quinta-feira, 27 de novembro de 2008

1° Domingo do Advento (vocacoes.com.br)

A vigilância
Esta é a recomendação ao mandamento do Senhor: "Vigiai!". Tal vigilância é uma postura própria do discípulo. Quando partiu, o Senhor deixou-nos sua casa e nos deu seu poder (cf. Mc 13,34); portanto, é nossa incumbência zelar por sua casa e usar seu poder agindo da mesma forma que ele. Vê-se, portanto, que a vigilância é uma atitude prenhe de fidelidade operosa. É seguimento! Isso nos plenifica de responsabilidade, pois a vinha do Senhor a nós, agora, é o nosso caminhar para Ele. A história é o lugar do discernimento cuja principal condição é a espera vigilante, resultando na operosidade fiel. A vigilância constante consiste em ter os olhos do coração voltados para o seu Senhor (cf. Sl 123[122],2) para vê-lo enquanto vem, em cada momento. O seguimento fiel e a operosidade que realizam, com responsabilidade, o encargo recebido. O Senhor já atingiu sua meta. Sua ausência, agora, é a distância que nos cabe preencher, percorrendo seu caminho, até quando estaremos para sempre com Ele. Jesus foi-se, mas não nos abandonou. Ele nos deixou tudo o que tinha: "sua casa e seu poder" (Mc 13,34). Com efeito, batizou-nos em seu Espírito, para que pudéssemos entrar em sua casa e viver da mesma forma que Ele. O discípulo deve precaver-se do fanatismo de quem espera com agitação, especulando sobre datas que marcam o fim dos tempos, como também da desilusão de quem não espera nada e "dorme". Ele sabe que o Reino de Deus não está aqui nem acolá, mas sim em nós (Lc 17,21), como responsabilidade pessoal e intransferível de seguir o Senhor em seu caminho. Iniciemos com empenho o novo ano litúrgico e, ao mesmo tempo, nosso preparo para a festa do Natal do Senhor.

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