sexta-feira, 3 de agosto de 2007

18° Domingo do Tempo Comum (Pe Carlo)

O capítulo 12 do Evangelho de Lucas do qual é extraído o trecho de hoje, apresenta duas atitudes justapostas, uma diante da outra: aquela do discípulo autêntico que assimila a sua vida à de Jesus, e por isso é confiante na Providência, e a postura do homem que aparentemente reconhece a Deus, mas de fato age sem O levar em consideração. A confrontação não se dá somente entre duas mentalidades, mas ambas postas diante do evento que acomuna todos os homens, que é a morte. Como acontece freqüentemente, Jesus usou um fato do dia-a-dia para nos introduzir mais e mais no estilo de vida que caracteriza a pessoa que vive com amor a relação com Deus. A ocasião é dada por dois irmãos postos diante de uma herança.
Conforme a legislação judaica o primogênito possuía por direito a inteira herança do pai; contudo, com base em Dt. 21,17, uma terceira parte da herança podia ser dividida entre os outros irmãos, mas isto não era obrigação. Nomeadamente acontecia que, após a morte do pai, de fato o primogênito não dividisse a herança, gerando assim divisões na família, fato pelo qual o Salmo, em tom de auspício, exorta: «Como é bom quando os irmãos vivem juntos...» (Sal. 133,1). Foi uma situação como esta que se apresentou a Jesus. Alguém, indistinto no meio da multidão apelou a Ele. O fato é um pouco estranho pois Jesus era um leigo, nem um rabino nem um sacerdote e, por lei, cabia a estes últimos fazer justiça em contendas, não a um leigo. Se deduz que, é bem possível que quanto o homem procurava não fosse realmente a solução de uma questão, mas uma autoridade moral sobre a qual fazer alavanca para forçar seu irmão a dividir a herança. Digamos que precisava ouvir uma palavra que lhe desse as condições para requerer, em nome do Deus apresentado por Jesus, aquilo que lhe interessava de fato. A este propósito nota-se que a palavra usada para indicar a “herança” literalmente significa: “o que me cabe por lei de justiça”. Evidentemente aquela pessoa associava a “justiça” com a “repartição de bens” (obviamente não sem um interesse particular) usando a Escritura como ponto de apoio moral. Estamos já diante de uma distorção da idéia de “justiça” segundo as Escrituras, pois o conceito de “repartição de bens” é muito tardio e forçado pela influência da dominação grega. “Justiça”, na mais singela tradição da Escritura é bem mais que isto. Sendo assim, o apelo a Jesus se revela como uma típica instrumentalização da sua pregação. É, este, um fato que ainda hoje se repete toda vez que usamos das palavras da Escritura para finalidades que pouco tem a ver com o autêntico desejo de Deus; trata-se uma tentação para a qual nos adverte ainda hoje o Catecismo, quando nos recorda: “Não tomes Seu santo Nome em vão...”. Afinal, quanto é delicado o limite entre servir a Deus e se servir de Deus! É esta segunda intenção que Jesus depreca; o Senhor não quer sujeitar-se ao jogo dos interesses privados: «Homem, quem me constituiu juiz ou mediador dos vossos bens?».
O trecho nos apresenta um paradoxo: aqueles que são constituídos irmãos por natureza estão divididos por causa de uma herança, a qual, contrariamente ao ocorrido, deveria servir para manter a unidade da família. Conforme o uso da época, a herança deveria ser um patrimônio que o pai deixava não como posse privada, mas como garantia do sustento e perpetuação da família. O primogênito, com a herança, recebia também a incumbência de acudir à família inteira, ao seu sustento, à proteção da mesma e tudo quanto fosse necessário. O patrimônio, logo, era algo “dado”, dado em função do bem do inteiro clã. Deste modo, aqui é preciso ver não somente a cobiça de um indivíduo encoberta por uma justificativa, mas a incapacidade daquele tal de manter-se agregado à sua família. É preciso ver a indisposição a entregar suas necessidades ao irmão primogênito; enfim, o desejo de constituir uma vida autônoma, sem aquela ligação tão importante para o mundo oriental que era a família. Para esta tinha sido dada a “herança”. Estamos diante da imagem de um homem que não é capaz de confiar, que prefere possuir algo que lhe dê o tipo de segurança que deseja, do que ter a certeza de que não ficará desamparado. É o oposto do discípulo, o qual não precisa possuir bens que sirvam para preencher os vazios de insegurança que nascem quando somos incapazes de confiar em alguém. O discípulo acredita em Deus, acredita que Ele é o Pai misericordioso e providente de Jesus, um Pai do qual não precisa fugir para encontrar na autonomia a própria segurança.
Nota-se na expressão: «vossos bens», a profunda desaprovação de Jesus à curta visão do homem o qual considera os “bens” como sendo “o que cabe por lei de justiça”. Os “bens” são algo “vosso”, diz Jesus. “Bens” são exatamente o que Jesus não pode dar, “bens” são o que está em poder do maligno oferecer, como está claro em toda a pregação de Jesus. “Bens” são o que divide irmãos, o que divide aquilo que Deus criou unido; “bens” desencadeiam um processo de posse infindável, uma vez que esta avidez –como sabemos pela psicologia- é ligada a um inconsciente desejo de superioridade, que serve de compensação à insegurança de uma pessoa que não se sente amada ou que se fecha em seu mundo particular por várias razões. Diríamos nós, com um ditado popular: “tampar o sol com a peneira”.
Os “bens” são o oposto daquilo que Jesus veio para dar.
Seguindo a tradição bíblica, “herança” é inicialmente um termo associado à Terra Prometida (cfr. Gen. 15,7) mas que posteriormente é compreendido em seu significado maior e identificado com a Promessa de Jahvé em sentido mais amplo. A Promessa é a resposta a tudo o que abrange os anseios mais profundos do homem quanto à existência, ao sentido de viver, ao binômio vida-morte dentro do qual se move a sua realidade... A esta resposta corresponde o Reino anunciado por Jesus. O Reino é a herança, segundo os profetas e segundo Jesus. O “Bem” que Deus dá é o cumprimento da Promessa, em Jesus. Ele é a “Herança” no entender dos Evangelhos e dos outros escritos do Novo Testamento; creio que possa ajudar, neste sentido, a leitura de Ef. 1, realmente muito rica de significado.
À atitude daquele homem, Jesus contrapõe uma curta parábola que encontramos também em outros escritos da antiguidade cristã, como no Apócrifo “Evangelho de Tomé”.
O correto uso dos bens que temos à disposição sempre foi um assunto muito caro a Lucas. Na exposição que ele faz desta parábola não condiz ver seu núcleo na iminência da morte que pode sobrevir como uma calamidade sobre o homem. Evidentemente não podemos pensar Jesus como um pregador apocalíptico o qual desdenha todos o esforços que o homem faz para melhorar sua condição. O mundo dos homens não é algo que será completamente suplantado pela morte e substituído por um “outro mundo”. Tal visão é profundamente alienadora enquanto desenraiza o homem do seu mundo e o projeta num mundo que não existe a não ser na imaginação. A questão é outra: qual é a atitude que corresponde a um uso correto dos bens que seja o mais possível adequado à orientação de Jesus?
A imagem é a de um proprietário terreiro que viu uma colheita superior a qualquer expectativa. Na narração encontramos o uso da expressão: «deu muito fruto». Reforçando deste modo o caráter de “dom” que a abundante colheita tem, Jesus se ligava com o caráter de “dom” que a herança tem. Ela não é um “direito de lei” como entendia aquele individuo, mas sim um dom, algo simplesmente dado. Também nesta parábola o sujeito esqueceu que a abundância é dada e, por quatro vezes repete: «minha colheita», «meus celeiros », «meu trigo», « meus bens». Assim como o primeiro homem também este segundo fica à mercê do insaciável desejo de possuir, iludindo-se de encontrar aquela segurança que o deixaria feliz. A parábola gira em torno de uma expressão muito querida por Lucas: «O que farei?» (cfr. Lc.3,10.14;10,25;16,3 etc). É a pergunta do homem diante de sua vida e de sua morte, é a pergunta que nasce da liberdade de poder orientar a própria vida. Esta pergunta se desencadeia com maior força quando acontece algo inesperado, tanto que seja bom quanto que não o seja. Aqui então o questionamento é sobre o que fazer com tudo o que Deus dá a mais do que o esperado. Saber escolher corretamente pode modificar a vida de uma pessoa. Infelizmente o agricultor não conseguiu, não soube definir um limite, não soube dizer “basta”, tudo foi interpretado como “direito dele” (o que no entanto não é errado); o problema é que foi interpretado “somente” como direito dele. E assim fez a opção que o discípulo não faria: escolheu para si. Deste modo perpetuava em si mesmo a prisão que nasce do medo do amanhã, escolhia a não liberdade, escolhia derrubar o que tinha, somente para fortalecer o seu medo do futuro.
Não é assim quando uma pessoa tem um relacionamento maduro, autêntico com Deus. Um relacionamento como entre pessoas que “sabem” o que uma deu par a outra e por isso não podem duvidar minimamente do laço gerado.
Ao contrário daquilo que o homem pensava, na vida do discípulo o que dá segurança não nasce da posse nem do controle de bens, mas sim da capacidade de entregar, de dar. Nasce da reciprocidade. Pois somente esta qualidade caracteriza plenamente Jesus uma vez que é infinita assim como no interior do próprio Deus. É um intercâmbio continuo que se supera sem fim por amor. A posse insaciável, a incapacidade de dizer “é suficiente”, “não preciso”, é um dos sintomas mais claros de que algo não está certo na nossa relação com Deus e com as outras pessoas, nossos “irmãos”. Com certeza muitas podem ser as justificativas; são frases como: “mas isto serve para...”, “vou fazer...”, “é para obras de bem...” etc. No entanto, é preciso ser sinceros: quanto de tudo isto é realmente dito com desapego? Quando a incapacidade de dizer “basta” na verdade esconde problemas sérios de relacionamento com Deus e consigo mesmos?
Esta posição ambígua é muito bem expressa com o atributo: «Insensato» que é dado ao agricultor. O significado histórico desta expressão se encontra reiteradamente no Antigo Testamento quando se quer indicar o homem que, teoricamente acredita em Deus, seu comportamento aparentemente mostra um aspecto daquilo que ele é; de fato, depois, quando escolhe, quando decide o que fazer, toma uma decisão prescindindo de Deus, não O levando em consideração. É o homem que tem como ponto de referência as suas próprias decisões, sensações, projetos; assim por exemplo o Sal. 14,1: «Diz o insensato em seu coração:“Deus não existe”», Sal. 74; Jer. 5,21 etc.
O resultado desta atitude ambígua é muito simples: um vazio perante Deus e perante si mesmo. É isto que resta quando o Bem é confundido com “os bens”.

18° Domingo do Tempo Comum Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

"A Felicidade"

Todos nós desejamos e buscamos a FELICIDADE.
Mas onde a podemos encontrar?

- Muitos a procuram nas COISAS, nos bens terrenos
e, para isso, se dedicam febrilmente
em empreendimentos grandiosos e lucrativos.
Às vezes basta a simples visita de um ladrão, um fracasso nos negócios,
o desemprego, uma doença... e lá se vai o que acumularam...

- Outros buscam segurança e felicidade nas PESSOAS,
e quantas vezes acabam depois profundamente decepcionados...
Percebem que, o que este mundo oferece,
não é suficiente para estancar a sede de felicidade.
Só Deus pode nos tornar plenamente felizes...

As Leituras bíblicas aprofundam essa Verdade:

Na 1a Leitura, encontramos afirmações, atribuídas a Salomão,
que foi um rei sumamente sábio, rico e poderoso.
Apesar de tudo aquilo que a vida lhe oferecia, costumava exclamar:
"Vaidade das vaidades, tudo é vaidade". (Ecle 1,2; 2,21-23)

* A afirmação lembra que as coisas terrenas são passageiras,
uma "bolha" de sabão e convida ao desapego delas.

Na 2a Leitura, São Paulo nos exorta:
"Se ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto...
pensai nas coisas do alto e não da terra... " (Cl 3, 1-5.9-11)

No Evangelho, Cristo continua o mesmo tema,
falando da preocupação exagerada pelos bens terrenos... (Lc 12,13-21)

- Um desconhecido pede a Jesus para resolver um problema de herança.
- Jesus se recusa, porque é difícil fazer justiça quando existe cobiça.
E adverte: "Tomai cuidado contra todo tipo de ganância...
a vida de um homem não consiste na abundância de bens..."

- Para ilustrar essa verdade, conta a Parábola do RICO INSENSATO,
que construiu grandes celeiros para armazenar a colheita abundante,
pensando assim ter segurança para viver tranqüilamente.
Pura ilusão: Naquela mesma noite veio a morrer...
e se apresentou de mãos vazias diante de Deus...

- E Jesus conclui: "Assim acontece com quem guarda tesouros para si
e não é rico diante de Deus."

* Os bens materiais não dão garantias à nossa vida.
A preocupação excessiva com os bens
torna o homem insensível aos outros e ao próprio Deus.
- Quantas brigas e divisões em família... na divisão da herança!
- Quantas lutas... para vencer o concorrente... e ter mais!
- Quantas fraudes, injustiças e corrupção... no desejo insaciável de bens!
- Quantas discriminações: porque as pessoas valem pelo que têm!

Pura ilusão: A fonte da vida está só em Deus...
E a morte nos convence dessa dura realidade...

Esta parábola não se destina apenas àqueles que têm muitos bens;
mas destina-se a todos aqueles que (tendo muito ou pouco)
vivem obcecados com os bens, orientam a sua vida no sentido do "ter"
e fazem dos bens materiais os deuses,
que condicionam a sua vida e o seu agir.

+ Essa Palavra de Deus questiona fortemente
alguns dos fundamentos da nossa sociedade:

- O Capitalismo selvagem que, por amor do lucro, escraviza e
obriga a trabalhar até à exaustão homens, mulheres e crianças...

- O Liberalismo econômico que, embora assumindo um "rosto" mais humano,
continua a impor a filosofia do lucro, a escravidão do trabalhador,
a prioridade da eficiência e da produção sobre as pessoas!...

Hoje em dia é muito comum pôr tudo no seguro...
Há seguro de vida para carros, roubos, incêndios, acidentes pessoais...
A nossa vida, que continua na eternidade, também deve ser assegurada.
Mas a vida eterna não pode ser assegurada com as riquezas desse mundo...
e sim com os tesouros reconhecidos por Deus.
O dinheiro nos dá a falsa sensação de segurança.

O único fundamento seguro de nossa existência é Deus...
E, nele, o próprio dinheiro adquire outro sentido:
Não será mais instrumento de SEPARAÇÃO entre os homens,
mas sim de COMUNHÃO, um sinal de amor...

Onde estamos depositando a nossa segurança e construindo a nossa felicidade?
Não nos esqueçamos: nosso coração foi feito por Deus,
e apenas em Deus encontrará a verdadeira e plena felicidade...

"Chamados a cuidar da Vida".
Com esse lema a Igreja no Brasil está celebrando o mês vocacional.
A Vocação é um dom gratuito, um chamado, um convite, uma proposta de Deus, que se apresenta à nossa liberdade e nos pede uma tomada de decisão.
Esse chamado é um grande mistério de amor entre nós e Deus,
que conhece bem o coração de cada um.

Nesse domingo, queremos lembrar de modo especial a Vocação Sacerdotal.
Aos nossos Padres, a nossa gratidão e a nossa prece!...


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Os tesouros terrenos e o tesouro perene

O Evangelho de hoje se inicia com o clamor de um anônimo no meio da multidão: "Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo". O fato de Lucas não identificar a pessoa que grita é um sinal de que esse problema era muito comum entre as pessoas, por isso muitos clamavam por justiça. Jesus rejeita a postura de árbitro na questão: "Homem, quem me encarregou de julgar ou dividir os bens entre vocês?". Isso não significa que ele não se importe com o clamor pela justiça diante das injustiças que assolam a sociedade. Jesus não se omite ante o problema apresentado. Antes, chama a atenção para as reais causas das injustiças: "Tenham cuidado com qualquer tipo de ganância. Porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, sua vida não depende de seus bens". De acordo com o Mestre, a solução não advém do simples tirar de um para dar ao outro, mas do entendimento e da partilha entre ambos. Se os interessados não chegarem ao bom senso, uma solução jurídica será fatidicamente insolúvel, pois, mesmo que a herança seja repartida, a paz não vai reinar entre eles. A parábola do rico estulto vem elucidar a lição sobre a ganância a respeito dos bens materiais que, não poucas vezes, dividem as famílias, dilaceram pessoas e levam prematuramente à sepultura. Acumular é loucura. Não garante a vida de ninguém. O erro do homem rico não está no fato de ele ampliar a área plantada em vista de uma maior colheita nem na construção de novos celeiros, maiores que os antigos, para armazenar o trigo e todos os seus bens. O equívoco está em pensar só em si mesmo, não agradecer a Deus e não valorizar os trabalhadores do campo e os construtores dos celeiros. "Então poderei dizer a mim mesmo: meu caro, você possui um bom estoque, uma reserva para muitos anos; descanse, coma e beba, alegre-se!". Ele é tido como "louco", porque colocou a garantia de sua vida em bases falsas. Alicerçou seu bem-estar e sua felicidade sobre as colunas da ganância e do acúmulo. Ampliou a área de produção e colheu em abundância, derrubou e reconstruiu, quer alegrar-se e descansar, comendo e bebendo, à custa do trabalho e do suor, da fome, da sede e do cansaço dos outros. Além do mais, o homem rico pensa em ser "senhor absoluto do seu destino". Ele imagina que o acúmulo de bens perpetue sua vida. Deitado no berço esplendido dos bens, dispensa Deus. Jesus nos garante que a vida e a felicidade são dons de Deus e todos têm direito de usufruir os bens que constituem a dignidade e o bem-estar comum. O bem-estar de alguns, conseguido à custa da injustiça, do suor e da exploração de outrem, não é dom de Deus, nem pode ser chamado de vida. O verdadeiro caminho que edifica a vida e garante a felicidade é a convivência fraterna e solidária.

18º Domingo Comum (Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR)

“Onde estiver vosso tesouro”
Catequese sobre a riquezaJesus instrui os discípulos enquanto caminha para Jerusalém. Seus ensinamentos se dirigem à vida da caridade, da oração, dos bens materiais. Tudo isso já conheciam pela tradição. Jesus dá um direcionamento novo. Na mentalidade do Antigo Testamento, a abundância de bens era sinal da bênção de Deus. No ensinamento de Jesus o verdadeiro tesouro está no Céu, “onde os ladrões não roubam nem a traça corrói” (Mt 6,19-20). Ele afirma: “Tomai cuidado contra todo o tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância dos bens” (Lc 12,15). Na reflexão do Novo Testamento a cobiça, o egoísmo, a estupidez e a injustiça são males que prejudicam a vida do homem. Paulo chama a cobiça de idolatria (Cl 3,5). Adorar os bens materiais é um grande mal, como lemos nas tentações de Jesus. A ambição desmedida sai do coração do homem e o torna impuro (Mc 7,22). Paulo, aos Romanos, coloca a ambição ao lado dos pecados de imoralidade que obscurecem a mente, não permitindo encontrar a Deus (Rm 1,29). A cobiça dos bens muda os interesses da pessoa, levando-a ao desequilíbrio no relacionamento com Deus, com as pessoas e com a natureza. O homem não pode perder de vista o reto valor dos bens, pois pode perder o sentido da vida e a vida de um momento para outro. A vida não está nos bens (Lc 12,15). Viver bem com os bens é já ressurreição, como escreve Paulo: “esforçai-vos por alcançar as coisas do alto onde está Cristo ... aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres” (Cl 3,1-2). A fartura que empobrece A parábola contada por Jesus não condena os bens, mas a loucura de querer pensar só nos bens materiais: “Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come bem, aproveita!’ Mas Deus lhe diz: ‘Louco! Ainda esta noite pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si , mas não é rico diante de Deus” (Lc 12,20). Jesus quer que todos tenham vida e tirem vida para Deus de tudo o que possuem. É belo ver as pessoas progredirem, produzirem fartura. O mundo está cada vez mais pronto para dar fartura a todas as pessoas, mas infelizmente temos conhecimento de que a maior parte da humanidade passa dificuldades. É o desejo desenfreado de ter mais e viver em grande consumismo. O infeliz da parábola amontoa bens para seu prazer. Jesus chama-o de “sem inteligência”. O termo grego “aphoron” significa falta total de inteligência. Inteligente é ser rico aos olhos de Deus. Entesourar para o céu. Tudo isso é vaidade. Santo Agostinho diz: “se amas a terra, serás terra, se amas a Deus serás Deus”. A fartura que empobrece o coração. Ensinai-nos a contar nossos diasO salmo reza: “Ensinai-nos a contar bem nossos dias e assim teremos um coração sábio” (Sl 90,12). A sabedoria ensina-nos a ter sempre a eternidade à vista. O insensato morreu no próprio egoísmo, que é uma das características do homem velho. “Fazei morrer em vós o que pertence à terra: imoralidade, paixão... cobiça... Vós já vos despojastes do homem velho e de sua maneira de agir e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem de seu Criador” (Cl 3,9-10). Homem novo busca as realidades do céu (13,1). “Que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol?” (Ecl 2,22). “Ajuntai tesouros no céu” (Mt 6,20a). Na Eucaristia os bens materiais tornam-se Corpo e Sangue de Cristo. Aí sim temos o tesouro e a inteligência.Leituras: Eclesiastes 1,2;2,21-23; Salmo 89; Colossenses 3,1-5.9-11;Lucas 12.13-2.Ficha:1. Jesus catequiza os discípulos sobre o valor dos bens materiais. No AT os bens eram sinais de bênção de Deus. No NT Jesus muda a concepção. O verdadeiro tesouro está no Céu. Condena assim a ganância, pois a vida não consiste na abundância de bens. Paulo chama a cobiça de idolatria e obscurece a mente no conhecimento de Deus. Perdendo o reto valor dos bens, pode perder o sentido da vida e a vida num momento. É loucura.2. Jesus não condena os bens, mas a loucura de pensar só nos bens materiais. Jesus quer que tiremos Vida dos bens entesourando no Céu. Jesus chama de sem inteligência quem vive do desejo desenfreado. O mundo atual não é inteligente para Jesus. Cultiva a vaidade. 3. O Salmo reza: “Ensinai-nos a bem contar nossos dias e assim teremos um coração sábio. A sabedoria ensina-nos a ter sempre a eternidade à vista. Paulo ensina que a ganância é uma das características do homem velho. O homem novo é feito à imagem de Cristo, homem novo. O resto é vaidade. Na Eucaristia os bens materiais tornam-se Corpo e Sangue de Cristo. Isso é ser inteligente.

18° Domingo del Tiempo Ordinario

Las Lecturas de este Domingo nos hablan sobre los bienes materiales y los bienes espirituales. Nos advierten acerca del peligro de la avaricia, la cual es un pecado y un vicio relacionado con el apego a los bienes materiales y con el deseo de tener mucho.
La Primera Lectura del Libro del Eclesiastés (Qo. 1, 2; 2, 21-23) nos insinúa la poca importancia que tienen los bienes materiales y los afanes de este mundo.
La Segunda Lectura de San Pablo (Col. 3, 1-5. 9-11) nos invita muy claramente a ocuparnos “de los bienes de arriba, donde está Cristo sentado a la derecha de Dios”. Es decir, nos habla San Pablo de los bienes del Cielo, de los bienes que tienen relación con nuestra vida espiritual, de los bienes que tenemos que buscar para llegar a nuestra meta, que es el Cielo. Menciona también San Pablo la “avaricia”, “como una forma de idolatría” .
Idolatría es la adoración y el culto a dioses falsos. ¿Por qué, entonces, habla de la avaricia como idolatría? Porque el deseo excesivo de bienes materiales, la satisfacción de necesidades inventadas o de lujos innecesarios terminan por convertir al dinero en un dios falso, en una cosa a la que se le rinde culto, porque se le pone por encima de todas las demás cosas, por encima de los bienes espirituales, por encima de Dios.
El Evangelio (Lc. 12, 13-21) también nos habla de la avaricia: “Eviten toda clase de avaricia, porque la vida del hombre no depende de la abundancia de los bienes que posea” .
Pero ... ¡qué difícil es no estar apegado a los bienes de aquí abajo, a los bienes de la tierra: dinero, propiedades, comodidades, lujos, gustos, placeres, seres queridos, etc.! Y si nos fijamos bien en la Palabra de Dios, el Señor nos pide apegarnos solamente a los bienes de allá arriba y desprendernos totalmente de lo que solemos llamar “mundo”; es decir, de lo que son las cosas de este mundo.
Si nos fijamos bien en lo que hemos rezado en el Salmo de hoy (Sal. 89), podemos darnos cuenta de la poca importancia que tienen las cosas de esta vida. El Salmo nos hace reflexionar también sobre lo efímero de esta vida; es decir sobre lo breve que es esta vida comparada con la eternidad: “Nuestra vida es tan breve como un sueño ... Mil años son para Ti como un día ... Enséñanos a ver lo que es la vida y seremos sensatos”.
¡Y es verdad! Es una insensatez darle tanta importancia a esta vida y a las cosas de esta vida. ¡Esta vida es nada ... comparada con la otra Vida! ¡Es brevísima si la comparamos con la eternidad! ¡Es poco importante si la comparamos con lo que nos espera después!
Recordemos aquí, entonces, el fin para el cual hemos sido creados ... ¿Cuál es nuestra meta? ... Hemos sido creados por Dios para una felicidad perfecta. Y ese anhelo de felicidad es bueno, pues ha sido puesto por Dios en el corazón del hombre.
Sin embargo, esa felicidad perfecta sólo será posible tenerla en la otra vida, en la Vida que comienza después de esta vida terrena, cuando se inicia para los seres humanos la Vida Eterna, la vida que no tiene fin. Es un error pensar que ese anhelo de felicidad se satisface con bienes materiales.
Cuando el ser humano, entonces, busca equivocadamente esa felicidad en los bienes de este mundo -y muy especialmente, en los bienes materiales y en el dinero que los obtiene- pierde de vista los verdaderos bienes; es decir los bienes de allá arriba. Entonces corre el riesgo de quedarse con los bienes de aquí abajo y de perder los verdaderos bienes, que son los que recibiremos en la otra Vida.
Se nos olvida aquel consejo de Jesús: “Busquen primero el Reino de Dios y su justicia y lo demás se les dará por añadidura” (Mt. 6, 33).
Y el Señor, además de este consejo, nos hace varias veces graves advertencias sobre el apego a las cosas del mundo: “No acumulen tesoros en la tierra ... Reúnan riquezas celestiales que no se acaban ... porque donde están tus riquezas, ahí también estará tu corazón”. (Mt. 6, 19-21 y Lc. 12, 33-34).
Esta advertencia de Jesucristo es muy importante. En ella nos pide “ahorrar” para el Cielo, nos pide “ahorrar” bienes celestiales. Y nos pide, además, considerar estos bienes celestiales como la verdadera riqueza.
Si seguimos considerando verdadera riqueza los bienes de aquí abajo, nuestro corazón quedará atrapado por esos bienes perecederos que se acaban: nuestro corazón quedará atrapado en el pecado de la avaricia.
Y ¿qué sucede con los bienes acumulados aquí? ¿Acaso nos los podemos llevar para el viaje a la eternidad? ¿Qué sucede con las riquezas acumuladas aquí abajo? ¿Las podemos llevar con nosotros? Bien sabemos que no ... Definitivamente, no.
Se cuenta de un señor muy, muy avaro ... ¡tan avaro! que quiso que lo enterraran con el dinero que había acumulado en una cuenta muy sustanciosa que tenía. Y tanta era su avaricia que le hizo prometer a la esposa que lo enterraría con el dinero que estaba en esa cuenta.
Muere el señor y la esposa le hizo saber de su promesa al hijo mayor. Este -muy sagazmente- resolvió el problema:
“No te preocupes, mamá, yo le voy a hacer un cheque por la cantidad que hay en la cuenta, y se lo ponemos en la urna” ... En qué Banco iría a cobrar este cheque el avaro fallecido (???).
Y esto -que parece un cuento- puede llegar a suceder, porque no sabemos a dónde nos puede llevar la avaricia. La avaricia -recordemos- es una forma de idolatría, de rendir culto al dios “dinero”. Y si no nos lleva a extremos como el del avaro enterrado con su cheque, sí nos aleja de las cosas de Dios, sí nos aleja de los bienes espirituales, sí nos aleja de lo único que es importante para llegar a nuestra meta que es el Cielo.
El Señor nos advierte acerca de la avaricia, acerca de ese apego a los bienes de este mundo. Y lo hace en tono bastante grave, y en varias ocasiones.
Fijémonos, concretamente, en el Evangelio de hoy: Nos dice así el Señor: “eviten toda clase de avaricia, porque la vida del hombre no depende de la abundancia de los bienes que posea”.
Y cuenta la parábola de un hombre acumulador de riquezas que se siente muy satisfecho de todo lo acumulado. “Pero Dios le dijo: ¡Insensato! Esta misma noche vas a morir. ¿Para quién serán todos tus bienes?" Y la advertencia final del Señor en este Evangelio es la siguiente: “Esto mismo le pasa al que amontona riquezas para sí mismo y no se hace rico de lo que vale ante Dios”.
Recordemos, nuevamente, lo que nos dice San Pablo en su Carta de hoy: “Busquen los bienes de arriba, donde está Cristo sentado a la derecha de Dios. Pongan todo el corazón en los bienes del Cielo, no en los de la tierra”
Y ¿cuáles son esos bienes del Cielo? ... Se trata de todas las obras buenas a las que nos invita el Señor a través de su Palabra. Una de ellas es el ejercicio de la Caridad, que es la virtud que nos lleva a amar a Dios sobre todas las cosas y a amar a los demás como Dios nos pide amarlos.
En la práctica de la Caridad podemos resumir los bienes de allá arriba, porque al final -antes de llegar a la Vida Eterna- seremos juzgados en el Amor ...
¿Hemos amado a Dios -verdaderamente- sobre todas las cosas? ¿Hemos amado a Dios por encima de cualquier otro bien terrenal?
Es decir: ¿Hemos puesto a Dios primero que todo (¿primero que el dinero?) ... y, también, primero que a todos? ...
Pero, además, ¿ese Amor a Dios lo hemos traducido en amor a los demás; es decir, en buscar el bien del otro, primero y antes que mi propio bien? ...
Todo esto, y aún más, es acumular riquezas para el Cielo.
Las advertencias del Señor sobre los bienes del Cielo y los bienes de la tierra nos deben llevar a examinarnos sobre cómo están nuestros “ahorros” para el Cielo ... ¿Estamos ahorrando sólo para este mundo ... o estamos ahorrando principalmente para el Cielo ... como nos pide el Señor en las Lecturas de hoy?

Construir outros celeiros S. Basílio (c. 330-379)

S. Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia em Capadócia, doutor da Igreja
Homilia 31
Construir outros celeiros
"Insensato, nesta mesma noite pedir-te-ão contas da tua vida e o que acumulaste para quem será?" A conduta do rico do Evangelho é tanto mais patética quanto o castigo eterno é rigoroso. Com efeito, que projectos congemina em seu espírito este homem que vai ser arrebatado do mundo dentro de tão pouco tempo? "Vou demolir os meus celeiros e construirei uns maiores". Quanto a mim, dir-lhe-ia de bom grado: Fazes bem porque eles merecem mesmo ser destruidos, os celeiros da tua injustiça. Com as tuas próprias mãos, destrói de uma ponta à outra tudo o que edificaste injustamente. Deixa que se desbaratem as tuas reservas de trigo que nunca saciaram ninguém. Faz deaparecer todo o edifício em que protegeste a tua avareza, tira-lhe o telhado, derruba as paredes, expõe ao sol o trigo que apodrece, tira da prisão as riquezas que aí estavam cativas..."Vou demolir os meus celeiros e construir uns maiores". Quando acabares de encher esses, que decisão tomarás? Vais demoli-los para construir outros ainda maiores? Haverá maior loucura do que atormentar-se sem fim, construir com afinco e afincar-se em destruir? Se quiseres, terás por celeiro as moradas dos indigentes. "Acumula tesouros no céu". O que aí for guardado "os vermes não o comem, a ferrugem não o estraga, os ladrões não o roubam" (Mt 6,20).

18° Domingo do Tempo Comum

A riqueza não salva

Muitas pessoas colocam sua preocupação principal nas riquezas. As leituras de hoje alertam que a importância da vida humana está em outros valores. De que adianta ser uma das pessoas mais ricas do mundo, se ninguém leva nada para o túmulo? Qual é o lucro de um político que acumula bens a custa de roubo e corrupção? Que vantagem tem um banqueiro que lucra com a exploração de semelhantes?
No Brasil, como em outros lugares do mundo, quando chega a época das colheitas, faltam carros para fazer o transporte e silos para armazenar os produtos. Em muitos lugares queima-se a produção, porque a venda não compensa. Isso significa que há sobra de alimentos. Mas, ao lado dessa fartura, os seres humanos continuam passando fome.
Já na primeira leitura, o Eclesiastes afirma que trabalhar e deixar tudo para os outros é vaidade. Mais do que vaidade, é ilusão, pois a palavra original significa sopro, vento, hálito. Os bens materiais que a pessoa acumula são como bolha de sabão que se desmancha no ar. Tudo é tão passageiro como a própria existência. Todo o livro do Eclesiastes, na verdade, é um questionamento sobre o sentido da vida humana. Por que tanto esforço para acumular bens? A existência humana é, de fato, um dia infimamente breve, no meio de duas grandes noites, misteriosas e desconhecidas. O que existia antes de nós? E o que virá depois de nós? A resposta é sombria como o mistério de uma noite escura. Em última análise, ninguém sabe.
O Evangelho tem um recado claro. É inútil ajuntar tesouros para si mesmo e não ser rico para Deus. Começa por uma briga de irmãos, sobre a partilha da herança. Brigas de herança são, por sinal, muito comuns em todos os lugares. Jesus se nega a resolver o problema da herança dos dois irmãos. Mas aproveita para dizer que a vida não é assegurada pelos bens. Quantos conflitos seriam evitados se, em casos semelhantes, as pessoas tomassem consciência que o valor da vida humana é outro. O que faz a diferença, para a pessoa, não é a casa, nem o terreno, nem o carro, nem a conta bancária. Nada disso.
Então Jesus conta uma parábola. E poderia concluir que qualquer semelhança não é mera coincidência. Um homem já muito rico, ao produzir uma grande colheita, preocupa-se com a grande sobra, e planeja lucrar ainda mais, para poder descansar, comer, beber e regalar-se. Ora, quantas outras possibilidades ele teria para aplicar os seus ganhos. A época de Jesus, por certo, não era diferente da nossa, e os próprios operários daquele ricaço continuavam na carência. Famintos e miseráveis multiplicavam-se à volta do senhor. Em quem ele pensa? Só em si mesmo, infelizmente.
Então vem a surpresa. Na verdade, é a única certeza que o ser humano carrega consigo. Nessa mesma noite, que pode ser uma noite qualquer, Deus chama você de volta. E os bens que você acumulou, para quem ficarão?
Com sua parábola, enfim, Jesus dá um golpe fatal nos sistemas que só visam o lucro e o acúmulo de bens. Isso vale particularmente para o capitalismo selvagem da atualidade. A inversão de valores é tão perversa que se baseia em propaganda, para mostrar que a pessoa vale pela roupa que veste, pelo perfume que usa, ou pelo objeto que possui. Quanta loucura, diria Jesus! Mas a perversão é ainda pior quando, em nome da religião, se invertem os valores dentro do Cristianismo. Voltou uma moda de dizer que só rico é abençoado por Deus. E a isso chamam de teologia da prosperidade, se é que isso pode ser chamado de teologia. Também a essa justificativa cristã da competição capitalista, o Evangelho de hoje aplica um golpe mortal.
A vida do ser humano não é assegurada pelos seus bens. Ajuntar tesouros para si mesmo é loucura. O importante é ser rico para Deus. A segunda leitura, aos Colossenses, tem uma bela maneira de afirmar isso. É preciso ser uma pessoa renovada, segundo a imagem do Criador.
Está aí a proposta cristã. Acabar com o homem velho, isto é, superar práticas como fornicação, impureza, paixão, desejos maus, cupidez. Tudo isso é idolatria. É desviar-se da proposta do criador, que quer fazer de nós novas criaturas. Essa novidade é alcançada quando Cristo se tornar tudo em todos.



PRECES

1. Pelo Papa e pelos bispos, pelos sacerdotes e diáconos, pelos ministros e catequistas, para que em sua função ministerial, sejam firmes na fé e no exemplo, rezemos.

2. Pelas comunidades cristãs, para que sejam modelo de partilha e ajuda às pessoas mais necessitadas, rezemos.

3. Pelas pessoas que possuem riquezas, para que saibam administrar seus bens a serviço das populações empobrecidas, rezemos.

4. Por nossa comunidade, para que cresça em nós o desapego e a preocupação em ser ricos para Deus, rezemos.

5. Pelas pessoas de nossa comunidade, para que cada qual desenvolva seus carismas a serviço da demais pessoas, rezemos.


Valmor da Silva