quinta-feira, 28 de junho de 2007

13° Domingo do Tempo Comum - TU ERES PEDRO

En las Iglesias de España dedicamos un recuerdo especial al Papa en el domingo más cercano a la fiesta de San Pedro y San Pablo. Este año será el domingo día 1º de julio. En las parroquias y templos de Navarra habrá oraciones especiales por el Papa, por su ministerio y sus intenciones, y haremos una colecta para colaborar con las ayudas que el Papa envía continuamente a los más necesitados del mundo.
En estos tiempos los cristianos necesitamos tener una idea clara de la función de Pedro y de sus sucesores en la constitución de la Iglesia y en nuestra vida personal de fe. El Obispo de Roma es el sucesor de Pedro, el Apóstol a quien Jesús eligió para ser el apoyo firme de la fe y de la vida religiosa de sus discípulos. "Tú eres Pedro y sobre esta piedra edificaré mi Iglesia" (Mt 16, 18-19). "He rezado por ti para que tu fe no desfallezca. Cuando estés fuerte confirma a tus hermanos" (Lc 22, 31) "Si me quieres cuida de mi rebaño" (Cf Jn 21, 17). Los Apóstoles reconocieron a Pedro la función de la presidencia de todos ellos. Cuando Jesús subió al Cielo, Pedro presidía la vida y las actividades de los Doce.
En la tarea de anunciar el evangelio, Pedro pasó de Jerusalén a Antioquia, en Asia Menor, y luego de Antioquia a Roma. Roma era el centro del mundo conocido. Situarse en Roma era una manera de manifestar la universalidad del evangelio de Jesús y de impulsar la difusión de la fe cristiana por toda la amplitud del mundo.
Hay testimonios muy antiguos de que los Obispos de todo el mundo se sentían vinculados a la tradición cristiana de Roma. La huella de Pedro ha dado a la Iglesia de Roma ese papel de ser referencia para todas las demás Iglesias, garantía de la autenticidad y de la unidad católica de la fe y de la vida de todos los cristianos.
Ahora, para creer en Jesucristo de verdad y ajustar nuestra vida a las enseñanzas de su evangelio, no basta con creer cada uno a su manera. Hay que creer con la fe de los Apóstoles, la única que descansa directamente en la palabra y en vida de Jesús. La comunión con el sucesor de Pedro, la unión espiritual con la fe de la Iglesia universal, expresada por el magisterio del Papa, garantiza la autenticidad de nuestra fe personal y el contacto real de nuestra vida personal con la vida y el espíritu de Jesús resucitado. El ministerio del Papa es un servicio a la unidad de la Iglesia y a la autenticidad de la fe personal de todos los cristianos católicos. Sólo juntos podemos estar de verdad con Cristo, que es el Señor de todos.
Con su magisterio el Papa nos ayuda a ver con claridad lo que tenemos que pensar sobre las cuestiones de nuestro mundo, y nos garantiza la posibilidad de vivir hoy como verdaderos discípulos de Jesús, unidos a El en la tradición y la comunidad de su Iglesia. Gracias a este ministerio, hoy, por medio de la Iglesia, Cristo es el verdadero pastor y guardián de nuestras almas, al que seguimos de cerca, con fidelidad, amor y alegría.
Hoy, el Papa Benedicto XVI ejerce esta función de ser el punto de referencia de todos los cristianos católicos, él anuncia con autoridad y sencillez el evangelio de Jesús al mundo entero. El cuenta con la ayuda de Jesús para fortalecer la fe de los cristianos y para hacer brillar el camino de la verdad y de la salvación en nuestro mundo. Anuncia y explica el evangelio de Jesús, relacionándolo con las cuestiones más vivas de nuestro mundo, con extraordinaria sencillez y firmeza. A la vez, en sus formas y en sus gestos se muestra extraordinariamente humano, amable, respetuoso, acogedor.
Los católicos navarros queremos acoger y apoyar el ministerio del Papa en nombre de Cristo y para el bien del mundo. Por eso : 1) Oramos por el Papa y por sus intenciones. 2) Participamos en la colecta del domingo día 1 de julio para colaborar con el Papa en favor de los más pobres de la tierra. 3) Tratamos de conocer los escritos y las exhortaciones del Papa para fortalecer en la fe y crecer en nuestra vida cristiana. Que el Señor bendiga a nuestro Papa y nos bendiga a todos en la unidad y la comunión de la Iglesia apostólica y católica.

13° Domingo Tempo Comum - Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

Celebramos hoje a festa de dois Apóstolos
marcantes da Igreja primitiva: São Pedro e São Paulo.
- Diferentes: na vocação, no caráter, no estudo, na missão...
- Unidos: no Amor e na Fé a Cristo e à Igreja...

- PEDRO conhece Cristo às margens do lago,
e o segue desde o começo durante toda a vida apostólica.
- PAULO não o conheceu pessoalmente. Inicialmente até o perseguiu,
porque anunciava um Deus diferente daquele dos mestres de Israel.
Um dia, iluminado por uma luz do alto, compreendeu que Jesus era o Messias. A partir de então mudou radicalmente sua vida...

Mesmo divergindo em algumas questões apostólicas,
viveram com alegria a comunhão na diversidade...

As Leituras bíblicas falam desses dois Apóstolos:

Na 1a Leitura, SÃO PEDRO está preso, com data já marcada para morrer,
guardado como "perigosos" por 16 soldados.
A Comunidade reza... Deus intervém em favor do seu servo... (At 12, 1-11)

A libertação de Pedro foi um fato histórico, mas muitos pormenores
foram introduzidos apenas para dar mais vivacidade à narrativa.
O texto mostra duas coisas:
- Deus escuta a Oração da Comunidade e
- não abandona seus discípulos nos momentos de perseguição e oposição.

Na 2a Leitura, SÃO PAULO está preso... poucos meses antes de morrer...
Escreve a Timóteo, seu companheiro no trabalho missionário.
Faz um balanço de sua vida. Compara-se a um atleta no estádio:
"Combati o bom combate, terminei a minha carreira, conservei a fé..."
Agora velho e cansado pelo trabalho e pelas lutas que teve de enfrentar,
confia no Senhor, justo Juiz e aguarda o prêmio merecido... (2 Tm 4,6-8.17-18)

* O texto mostra o grande entusiasmo de Paulo
como "Discípulo e Missionário de Cristo".

No Evangelho temos um episódio de Jesus com os apóstolos: (Mt, 16,13-19)

- A 1ª parte, de caráter cristológico, centra-se em JESUS e
na definição de sua identidade: "Quem sou eu?"
- A 2ª parte, de caráter eclesiológico, centra na IGREJA,
que Jesus convoca ao redor de Pedro:
"Sobre essa Pedra edificarei a minha Igreja".

1. Quem é Jesus?
Na perspectiva dos "homens", Jesus é, apenas, um homem bom e justo,
que escutou os apelos de Deus e se esforçou por ser um sinal vivo de Deus, como tantos outros homens antes dele.
É muito, mas não é o suficiente: significa que os "homens"
não entenderam a novidade do Messias,
nem a profundidade do mistério de Jesus.

Na opinião dos discípulos Jesus, vai muito além.
Pedro resume o sentir da Comunidade na expressão:
"Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo".
Para os membros da Comunidade, Jesus não é apenas o Messias esperado:
é também o "Filho de Deus".

* "E vós quem dizeis que eu sou?"
É uma pergunta que deve ecoar sempre em nossos ouvidos e em nosso coração. Não são suficientes respostas recebidas na catequese ou nos tratados de teologia.
Devemos interrogar o nosso coração e tentar perceber
qual é o lugar que Cristo ocupa na nossa existência...
- Assumimos seus valores nas opções, que fazemos ou não fazemos?
Quem é Cristo para mim?

2. O que é a Igreja?
O texto responde de forma clara: é a Comunidade dos discípulos
que reconhecem Jesus como "o messias, o Filho de Deus".
- É uma comunidade organizada, onde existem pessoas
que presidem e desempenham serviços.
A ela Cristo conferiu poderes de "ligar e desligar" e
a garantia de que nem "as portas do inferno terão vez contra ela".

Jesus não fundou muitas igrejas...
A verdadeira IGREJA, fundada por CRISTO,
foi confiada a Pedro e seus sucessores.
Por isso, no dia de hoje, celebramos também o DIA DO PAPA.

O Papa é Sinal de unidade, aquele que confirma a fé de seus irmãos.
O Papa continua sendo o chefe visível da Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje:
- pelas mudanças rápidas e violentas...
- pelas contestações dentro e fora da Igreja...

Demonstremos concretamente nosso amor para com ele,
"rezando" para que Deus...
- lhe dê muita LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja...
- e muita FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria
as contestações do mundo moderno...

Relembrando hoje o ardor missionário de São Pedro e São Paulo,
demonstramos o mesmo entusiasmo de "Discípulos e Missionários de Cristo"?

Relembrando o Nascimento da Igreja,
aceitamos uma Igreja REVELADA, fundada por Cristo,
ou preferimos uma "igreja" mais cômoda, CRIADA pelos homens?

13° Dom. Tempo Comum - São Pedro e São Paulo

Hoje, a Igreja celebra São Pedro e São Paulo, testemunhas imediatas e privilegiadas de Jesus. Cada um, a seu modo, revela o mistério do Filho de Deus e da Igreja.Simão Pedro, um pescador de Betsaida que posteriormente se estabeleceu em Cafarnaum, aceitando o convite do Senhor, transforma-se em "pescador de homens" para o Reino. Paulo, perseguidor dos seguidores de Cristo no caminho de Damasco, tinha uma carreira promissora de rabino. Ao ser tocado pelo Senhor, a quem perseguia, tornou-se o destemido apóstolo missionário, fundador de inúmeras comunidades cristãs nos países por onde peregrinou. Ambos tiveram seus nomes modificados após uma forte experiência da presença do Senhor em suas vidas. Saulo de Tarso converte-se após a manifestação do Senhor. "Saulo, Saulo, por que você me persegue?" (cf. At 9,3ss). Transforma-se em Paulo; de perseguidor a pregador da Boa-Nova de Jesus. Sua inteligência, sua retórica e seu poder de persuasão foram colocados a serviço do apostolado. Chegou a Roma pelo ano 60 d.C., onde foi preso. Após romper as fronteiras do judaísmo para levar a Boa-Nova de Cristo aos gentios, sofreu o martírio no ano 67 depois de escrever: "Combati o bom combate, percorri o caminho e guardei a fé" (2Tm 4,7). A narrativa do Evangelho de hoje nos apresenta a confissão de fé de Pedro, porta-voz do grupo dos doze. A pergunta dirigida pelo Mestre aos discípulos: "Quem dizem os homens que é o Filho do Homem" obtém diferentes opiniões revelando que o povo não tem clareza sobre a identidade de Jesus. Na sociedade, circulava uma imagem distorcida. Para uns, ele era um profeta; para outros, um precursor dos tempos messiânicos. Hoje não seria diferente; em uma sociedade onde circulam muitas opiniões sobre Jesus, ele seria confundido com uma celebridade religiosa, com um importante líder político e revolucionário ou com o mais bem-sucedido de todos os milagreiros que já pisou na face da terra. O certo é que, para todas as correntes ideológicas e culturais, o nome de Jesus representa algo significativo. Pedro fez sua profissão de fé ao dizer: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus".O Mestre retoma a palavra e interpela os discípulos: "E vocês, quem dizem que eu sou?". Prontamente e em nome do grupo, Pedro, sob o impulso do Espírito, responde: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo"; nesse momento, nele se concretizam as esperanças messiânicas. Ele é a manifestação da justiça de Deus, que instaurará uma nova ordem social. Ele é o ungido que vai fazer justiça. A confissão de Pedro é o fruto da vivência, da relação com o Senhor. Eis então a promessa do primado de Pedro: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus". Entregar as chaves a alguém é confiar-lhe o poder. Este é entregue a quem reconhece e professa a fé no Messias. Conceder as chaves é confiar uma responsabilidade de liderança com o objetivo de manter viva a esperança da comunidade em torno da vontade de Deus que inaugura o Reino. Apesar das diferenças, os apóstolos Pedro e Paulo são exatamente iguais, porque ambos tiveram uma experiência com Jesus e a partir disso aceitaram o desafio de construir o Reino e expandi-lo a todas as nações. Mesmo divergindo em algumas questões apostólicas, viveram com alegria a comunhão na diversidade. A solenidade de São Pedro e São Paulo é, ao mesmo tempo, uma grata memória das grandes testemunhas de Jesus Cristo e uma solene confissão em favor da Igreja una, santa, católica e apostólica.

São Clemente de Roma, papa entre 90 e 100, aprox.Carta aos Coríntios, 5-7

O mais antigo testemunho histórico do martírio de Pedro e de PauloDeixemos estes exemplos [de perseguição no Antigo Testamento] para nos concentrarmos nos atletas mais próximos de nós; evoquemos os exemplos valentes da nossa geração. O ciúme e a inveja desencadearam perseguições contra os mais elevados e mais justos pilares da Igreja, que combateram até à morte. Olhemos os santos apóstolos: Pedro, por causa de um ciúme injusto, foi sujeito, não a um nem a dois, mas a numerosos sofrimentos; depois de assim ter dado o seu testemunho, partiu para o descanso na glória que tinha merecido. O ciúme e a discórdia permitiram a Paulo mostrar como se obtém o prémio reservado à constância. Sete vezes feito prisioneiro, exilado, lapidado, tornado pregador do evangelho no Oriente e no Ocidente, recebeu a fama que corresponde à sua fé. Depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro, até aos confins do Ocidente, deu testemunho diante das autoridades; foi assim que abandonou este mundo para ir para o descanso da santidade. Modelo supremo de coragem! A estes homens que levaram uma vida santa, veio juntar-se uma grande multidão de eleitos que, em consequência do ciúme, sofreram todo o género de maus tratos e suplícios, e deram um exemplo magnífico entre nós. […]Escrevemo-vos tudo isto, bem amados, não apenas para vos advertir, mas também para vos exortar. Porque nos encontramos na mesma arena; espera-nos o mesmo combate. Deixemos, pois, as nossas vãs e inúteis preocupações, para seguirmos a regra gloriosa e venerável da nossa tradição. Tenhamos os olhos fixados naquilo que é belo, naquilo que é agradável aos olhos daquele que nos criou, naquilo que lhe toca. Fixemos o olhar no sangue de Cristo e compreendamos o valor que tem para Deus seu Pai, pois que, derramado pela nossa salvação, obteve para o mundo a graça da conversão.

13° Domingo Tempo Comum - São Pedro e São Paulo

Apóstolos de Jesus, Colunas da Igreja

Este domingo está cercado por muita alegria. Anuncia um mês de férias e termina um mês de festas populares. Junho teve festas com fogos, quadrilhas, comes e bebes em todo o Brasil. Quatro santos são festejados de maneira bem popular nesse mês. Santo Antônio, grande doutor, é comemorado como santo milagreiro e casamenteiro. São João, que chamou à conversão e anunciou Jesus, transformou-se no festeiro do forró com pipoca e quentão. São Pedro, responsável pela primeira organização da Igreja, passou a ser visto como o manda chuva e o porteiro do céu. São Paulo, apóstolo, missionário e escritor, é tido como grande comunicador e em muitos lugares como o protetor contra picadas de cobras.
Para completar o clima festivo desse tempo, hoje, na festa de São Pedro e São Paulo, comemora-se o dia do Papa. Para nós brasileiros o Papa é uma figura popular, como demonstrou a recente visita de Bento XVI ao nosso país. O Papa é referência universal da unidade e catolicidade da Igreja. Mais ainda, ele aproxima de nós a imagem do próprio Jesus, pastor supremo que delegou sua missão àquele que carinhosamente chamamos de Papa, como uma espécie de papai da humanidade.
No Evangelho de hoje, Jesus nomeia Simão Pedro como pedra. A declaração de Jesus “tu és Pedro” é a resposta à declaração de Pedro “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”. E sobre esta pedra, que é a profissão de fé no Cristo filho de Deus, é edificada a Igreja de Jesus. A referência mais importante da Igreja é a fé em Jesus Cristo. Pedro proclama essa fé. Faz uma adesão pessoal, mas também comunitária. Em sua resposta, Pedro representa os demais discípulos, a quem Jesus pergunta “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Na declaração de Jesus segue-se a promessa de que “as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”. Significa que a Igreja deve ser um baluarte de resistência contra o poder da morte e as forças da injustiça. Jesus concede também “as chaves do Reino dos Céus”. Quer dizer que a Igreja tem o poder de integrar ou desligar pessoas da comunidade dos discípulos de Jesus. O reino do Céu ou de Deus refere-se ao projeto de Deus que é de justiça e paz para todos.
A resposta à primeira pergunta de Jesus aponta para essa missão profética. O Mestre realiza uma espécie de pesquisa de opinião entre os discípulos: “Que dizem os homens ser o Filho do Homem?” A opinião popular nomeia João Batista, Elias, Jeremias, ou um dos profetas. Jesus era identificado, portanto, como um dos grandes profetas de Israel. Sua atuação estava na linha da denúncia das injustiças e na proclamação de uma nova realidade. Visava a conversão de vida e a mudança das estruturas sociais para implantar a fraternidade sonhada pelo criador.
Mas esta era a opinião geral, quanto à identidade social de Jesus. Ele quer uma resposta pessoal. A mesma pergunta dirigida aos discípulos continua sendo endereçada a cada qual de nós: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Será que estamos prontos a fazer coro à resposta de Pedro “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”?
E mais, será que estamos prontos a assumir as conseqüências de nossa resposta, como o próprio Pedro? A primeira leitura mostra justamente Pedro liberto da prisão. Significa que declarar a fé em Jesus não é simples questão de palavras. Leva a comprometer a própria vida. Implica, não raro, em ser perseguido e preso. A leitura demonstra, sem dúvida, que o anjo de Deus garante a libertação. O modo como é descrita a saída de Pedro da prisão lembra bastante a saída dos escravos do Egito, no Êxodo. Essa realidade de escravidão e libertação é uma constante na vida cristã. Como Jesus, Pedro passou pelo sofrimento e perseguição. Mas, como Jesus, também foi libertado e tornou-se exemplo para os demais.
A segunda leitura mostra processo semelhante com Paulo. Ele também declarou seu amor apaixonado por Jesus. Ele também foi preso, perseguido e libertado. Nas palavras dessa leitura, ele coloca sua vida nas mãos de Deus. Garante que foi fiel. Aplica a si as imagens do soldado que luta sem tréguas e do atleta que corre até a vitória. Sua linguagem é de sacrifício. Mas assegura que vale a pena. Procura prolongar em sua vida a paixão de Jesus, sabendo que isso é fonte de vida para a comunidade.
As leituras apresentam Pedro e Paulo, discípulos que professaram sua fé em Jesus e pagaram com a própria vida essa profissão de fé. Por isso são apresentados como modelos de discípulos.
Pedro e Paulo eram pessoas muito diferentes. Em alguns momentos tiveram fortes conflitos por causa do ardor pelo Evangelho. Tanto um quanto outro eram pessoas decididas e ousadas. Tinham temperamento forte. Superaram seus limites pelo compromisso de fé que assumiram. Mostram para nós a fraqueza e a força de quem adere a Jesus Cristo.
Que a festa dos dois grandes apóstolos, colunas da Igreja, nos anime para sermos discípulos corajosos e fiéis.