sexta-feira, 15 de maio de 2009

VI Domingo do Tempo Pascal (mercaba.org)

(Artículo primero: el amor)
Las lecturas de hoy nos han centrado claramente en la consigna del amor como el programa prioritario de los cristianos. Como si la Pascua, que estamos celebrando, tuviera aquí su clave principal: ¿amamos o no amamos? Este es el "mandamiento" por excelencia, que nunca acabamos de aprender y cumplir. No está mal que nos miremos a este espejo y nos examinemos, para saber si estamos siguiendo bien los caminos del Resucitado.
(Un amor en tres tiempos)
La carta de san Juan, y de nuevo el evangelio de san Juan, nos proponen este tema del amor con una "lógica" que nos podría parecer un poco extraña.
* Ante todo, nos asegura que Dios es amor. No somos nosotros los que amamos primero. Es él el que nos ha amado, anticipándose a nosotros. Y lo ha demostrado en toda la historia, sobre todo en su momento central, cuando hace ahora dos mil años nos envió a Cristo su Hijo.
La mejor prueba del amor de Dios la tenemos precisamente en la Pascua que estamos celebrando desde hace cinco semanas: ha resucitado a Jesús y en él a todos nosotros, comunicándonos su vida. De Dios podemos resaltar su inmenso poder, su sabiduría, su santidad. Pero hoy hemos escuchado una definición sorprendente: Dios es amor. Y ahí está el punto de partida de todo.
* Un segundo paso es constatar que Cristo Jesús es la personificación perfecta de ese amor: "Como el Padre me ha amado, así os he amado yo". En Cristo vemos el amor de Dios en acción. Cristo nos muestra su amor: "Ya no os llamo siervos, os llamo amigos". Y lo puede decir con pleno derecho, porque es el que mejor ha hecho realidad esa palabra: "Nadie tiene amor más grande que el que da la vida por sus amigos".
El Cristo de la Pascua, el entregado a la muerte y resucitado a la vida, es el que puede hablar de amor. En la misma escena en que dice estas palabras -su cena de despedida- hará con sus discípulos un adelanto simbólico de su entrega en la cruz: se ciñe la toalla y les lava los pies. El amor del que sirve, del que se entrega hasta el final, del que no se busca a sí mismo.
* Y ahora viene la conclusión. Amaos unos a otros: Es el tercer momento de esta propuesta del amor. Una conclusión que parece como que rompe la lógica, porque se podría suponer que acabara de otro modo: si Dios os ama, si yo os he demostrado mi amor, responded vosotros con vuestro amor a Dios y a mí. Y sin embargo, la conclusión de Jesús es otra: "Amaos unos a otros". Es una lógica sorprendente, pero que Juan subraya una y otra vez. Sólo el que ama a los demás "ha nacido de Dios", sólo el que ama "conoce a Dios".
(Amor de hijos y de hermanos)
"Amor" es una palabra que usamos mucho y que puede llegar a vaciarse de contenido. Pero aquí se nos presenta cargada de contenido. El que se siente amado por Dios, el que tiene conciencia de "hijo" de Dios y "hermano" de Cristo, tiene un programa de vida clarísimo: tiene que amar a su hermano. Si yo soy hijo de Dios, y los demás también lo son, todos nos debemos sentir hermanos y amarnos. Es un programa que nos ofrece los mejores ideales y a la vez la más auténtica alegría: "Os he hablado de esto para que mi alegría esté en vosotros y vuestra alegría llegue a plenitud". La alegría de Cristo es profunda y seria: es la alegría del que se ha sacrificado por los demás hasta las últimas consecuencias. En nuestra vida familiar y social tenemos muchas ocasiones para ejercitar este primer mandamiento, hecho cercanía, comprensión, perdón, ayuda generosa...
(Un amor universal: el caso de Cornelio)
Hemos escuchado en la primera lectura un caso muy hermoso de esta caridad fraterna, concretada en la actitud de tolerancia y universalismo. La comunidad primera, por medio de Pedro, primero, y luego de todos, aceptan en la fe a una familia pagana, romana por más señas (o sea, de la nación ocupante), la familia del centurión Cornelio. Iluminados por el Espíritu, se dan cuenta de que Dios no hace "acepción de personas", que no distingue entre naciones y lenguas y procedencias. La comunidad cristiana aprendió así una lección de apertura.
Esto sigue costándonos a nosotros. Es difícil aceptar a personas de distinta formación, de carácter, cultura, ideología y edad diferentes... Y, sin embargo, la lógica es clara: Dios quiere a todos, Cristo se entregó por todos, por tanto nosotros debemos amar también con corazón universal.
En cada Eucaristía escuchamos todos la misma Palabra, recibimos el mismo alimento de vida, y nos damos la paz. Que se note también en la vida que estamos aprendiendo a amar con el mismo corazón universal de Dios y de Cristo.

J. ALDAZABAL
MISA DOMINICAL 2000-7-45

VI Domingo da Páscoa (Pe Carlo)

No domingo passado ouvimos o Evangelho no qual Jesus usou a belíssima imagem da videira e seus ramos. Vimos que se tratava de um discurso de adeus, um discurso próprio de quem está deixando a vida e com esta, entrega as coisas mais importantes para as pessoas amadas. Com a imagem da videira o Senhor queria deixar a entender que tipo de relação continuaria entre Ele e a sua comunidade, mesmo após a sua morte. Trata-se de uma relação essencial. Com esta imagem Jesus indicava o que há em comum na ligação entre a videira e os ramos: uma “seiva”, uma força vital geradora que encontra sua fonte nas raízes da videira verdadeira, aquela que Deus plantou, e que produz frutos nos ramos. Continuando a leitura do texto percebemos como Jesus se preocupa com a “existência”, o dia-dia dos cristãos, nos quais o Pai poderá colher os frutos da sua videira.
O centro da preocupação de Jesus agora é o Pai: como poderá Ele colher seus frutos?
A intensidade do amor para o Pai e o desejo profundo de que a obra por Ele iniciada alcance seu êxito é facilmente perceptível pela ênfase com a qual Jesus dá o seu recado com um imperativo incomum na linguagem de Jesus: «eu vos ordeno». Esta expressão Jesus a usa somente quando fala da necessidade de que o desejo do Pai possa se realizar. Ele nunca faz isto em relação a preceitos ou regras morais, mas sempre em relação à realização de um projeto maior que o homem. Ou seja, Jesus não se dá a conhecer como um alguém que traz novas regras de comportamento como já haviam feito muitos, mas como alguém que tem dentro de si um desejo tão impelente, forte, que se transforma num “dever”. Um “dever” que não nasce da obrigação ética; é uma resposta de reciprocidade. Justamente porque Jesus sente este desejo tão impelente em seu coração, que a vontade do Pai se transforma em “mandato”. Jesus revela que o recebeu do Pai (Jo. 10,18), portanto, que nasceu do Pai.
Jesus fala assim da sua missão; diz que este “mandamento” é «vida eterna» (Jo. 12,50), isto é, a vida como será na eternidade, como será para sempre. Falar, então de “mandamento” para Jesus é bem mais que a obrigação que um hebreu tinha respeito à Lei, é responder a um forte impulso que nasce de dentro do coração, quando a vontade de Deus coincide com a vontade daquele que está disposto a servir a Deus. Ora, isto só é possível quando se consegue construir um profundo e firme laço de amor mútuo, firme a tal ponto que não existam mais “duas vontades” que competem, mas uma só.
Nos últimos momentos da vida de Jesus a palavra que indica “mandamento” é usada sempre com freqüência maior. O Evangelista nos refere que durante a última ceia, depois de ter lavado os pés dos discípulos e feito o seu último gesto de amor para Judas, Jesus falou novamente deste “mandamento”: «Vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros». O gesto de lavar os pés e o de dar um pedaço de pão para Judas, foram entendidos muito facilmente pelos discípulos, acostumados com a força da linguagem simbólica. Em dois gestos Jesus havia qualificado em que consiste o amor: serviço humilde e perdão.
No texto do Evangelho de hoje, Jesus fala novamente deste mandamento.
Notamos que inicialmente Ele usa o termo ao plural: “mandamentos”. Precisamos aqui supor mais uma série de preceitos? Obviamente não, não é esta a ótica do Evangelista. Digamos que a única vontade de Jesus precisa se expressar em situações contingentes e imediatas, as quais exigem respostas que coincidam com o desejo de Deus. E estas são muitas. Da mesma maneira a nossa vida é uma seqüência constante de situações às quais precisamos dar sempre respostas; ora estas não devem partir de princípios, mas precisam ser dadas a partir daquele sentimento que nasce em nosso coração quando a nossa vontade coincide fundamentalmente com o desejo de Deus. Guardar os mandamentos, então, significa fazer tesouro das respostas que Jesus deu às situações práticas, imediatas que a vida Lhe ofereceu enquanto vivia a Sua missão, o Seu “mandamento”. Àquele que conseguir «guardar» como coisa preciosa as atitudes de Jesus, o Senhor garante duas coisas: que «permanecerá no amor» e que descobrirá o amor «como» o Pai o entende.
A importância deste verbo, “permanecer” é tal que o Evangelista o utiliza ao narrar do Batismo de Jesus dando o testemunho de João Batista: «Vi o Espírito descer como uma pomba e permanecer (do verbo gr. menw) sobre Ele» (Jo. 1,32) e em outros importantes contextos. Dentre estes gostaria de lembrar quando Jesus falou em Cafarnaum após a multiplicação dos pães, no famoso discurso do cap. 6 que ocasionou o abandono de um grande número de discípulos. Foi nestes termos que o Senhor manifestou esta realidade: «Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.» (Jo. 6,56). Não se trata de um simples “ficar” ao lado de alguém; o sentido último da palavra é: “existir com”. É um “existir”, com alguém. Ou seja: toda a minha existência tem sentido porque “alguém” está comigo. O contrário, o grão de trigo que não é lançado à terra, este “permanece” só, insignificante, em outras palavras: deixa de existir (Jo. 12,24 usa o mesmo verbo).
Ora, acabamos de ler que Deus deseja «um fruto que permaneça».
“Frutos que permaneçam”, então, são os frutos que Deus poderá colher da sua videira feita de raízes, caule -o Filho- e ramos -a comunidade de fé-. Como não ver aqui a grande dignidade à qual Jesus eleva aquele que se dispuser a trilhar o Seu caminho? Assim fazendo Ele nos eleva a colaboradores constitutivos do mesmo projeto do Pai pelo qual o Filho deu a sua vida. Não é algo fascinante? E mais encantador é ouvir estas palavras: «Fui eu quem vos escolhi… »! “«Fui eu», sim, «Fui eu», não um qualquer. Eu que sei o que o Pai deseja, escolhi vocês, independentemente daquilo que vocês pensam de si mesmos, independentemente daquilo que sabem ou não fazer, eu, simplesmente, escolhi”. “Quer confiar na minha decisão?”.
Repete-se em nós o sentimento de Maria que viu a grandeza da missão e contemporaneamente a limitação que carregava em si.
A resposta sem condições, o desejo de se dar sem querer nada em troca é o que está por detrás da palavra “amor” (agaph) usada neste trecho. Este amor é o amor «como o Pai ama o Filho» e «como o Filho amou os seus» (cfr.). Um amor que dá, sem querer nada em troca. É um dar, não desperdiçar, nem jogar a vida. É “dar”, decidir de dar, numa atitude continua de atenção ao projeto de Deus, o qual impele como um “mandamento”. Viver este amor que dá, permite que se realize em nós aquilo que é indicado com a palavra “permanecer”, permite que Deus possa colher seus frutos como Jesus desejava. Permite viver, porque a vida do homem está na sua opção radical de fazer comunhão, responder com reciprocidade, dar sem cobrar.

VI Domingo do Tempo Pascal (Pe Antonio Geraldo)

"Amai-vos como eu vos amei"

A liturgia nos convida a contemplar o amor de Deus,
manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus,
e dia a dia tornado presente na vida dos homens
pela ação dos discípulos de Jesus.

Na 1ª Leitura Pedro na casa de Cornélio anuncia Jesus e sua ação salvífica.
Cornélio e sua família acolhem o anúncio e são batizados. (At 10,25-26.34-35.44-48)

* A Salvação, oferecida por Deus através de Jesus Cristo,
e levada ao mundo pelos discípulos, não um patrimônio dos judeus
ou dos cristãos oriundos do judaísmo, mas é um dom destinado a todos
os que tem um coração aberto às propostas de Deus..

Na 2ª leitura, São João mostra que "Deus é amor". (1 Jo 4,7-10)

* É uma das definições mais profundas e completas de Deus.
Deus nos mostrou seu Amor, enviando o seu Filho, para nos salvar.
Cristo mostrou em gestos concretos o amor de Deus pelos homens.
Se Deus é amor, o amor deve ser também uma realidade sempre presente
na vida dos "filhos de Deus".

No Evangelho, Jesus definiu aos discípulos o caminho a percorrer:
Testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. (Jo 15,9-17)

O texto faz parte do Discurso da Despedida na última ceia.
É o último discurso de Jesus aos discípulos, antes de ser preso.
São as últimas recomendações aos seus "amigos", antes de partir.

Deus tinha dado aos hebreus, através de Moisés, 10 mandamentos no Sinai.
Mas os rabinos criaram 613 mandamentos e milhares de prescrições.
Jesus resume toda a lei do Antigo Testamento em 2 mandamentos:
amor a Deus e ao próximo.
E no fim da vida fala de um só mandamento: "Este é o meu mandamento:
amai-vos uns aos outros, como eu vos amei..."

- O Evangelho de hoje não é apenas um discurso para os apóstolos
reunidos no cenáculo para a última ceia, mas um discurso
que o Ressuscitado dirige hoje do céu para todos os discípulos.
É um resumo... uma síntese de muitas coisas em poucas palavras...
Cada frase nos abre um mundo... Cada afirmação tem uma riqueza imensa.
Mas se quisermos resumir num pensamento central,
poderíamos dizer que todas se reduzem ao AMOR.

+ Os discípulos são "amigos" de Jesus.
"Já não vos chamo servos, mas amigos..."

Amigo é muito mais de que um servo, um colaborador, é um confidente,
com o qual existe uma comunhão de vida, de planos e ideais...
Um Deus com sentimentos humanos nobres e profundos.
+ A Iniciativa é de Jesus:
"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi".

* O Amor partiu dele, não de nós.
Desse amor, nasce a vitalidade e a amplidão da sua Missão.
Baseada nisso, a resposta dos discípulos se torna fecunda em frutos duradouros. Conseqüentemente, a oração deles ao Pai também será ouvida,
porque feita em nome de Cristo.

+ A Igreja é a "comunidade de amigos",
que acolhem o convite de Jesus e colaboram na missão
de testemunhar ao mundo o Amor do Pai, com alegria e entusiasmo.
O melhor testemunho em Deus em quem acreditamos
e da Boa nova que anunciamos é nossa comunhão.

+ Os "amigos de Jesus" devem amar COMO ele amou.
A prova concreta que amamos é a observância dos Mandamentos:
"Quem me ama, guarda os meus mandamentos...
Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei".
- Amar como ele, é tornar visível em nós o amor de Deus...
- Amar como ele, é amar também os "amigos" de Jesus...
* Seremos "amigos de Jesus", quando somos testemunhas
desse mundo novo que Deus quer oferecer aos homens e
que Jesus anunciou na sua pessoa, nas suas palavras e nos seus gestos.

Aqui reside a "identidade" dos discípulos de Jesus...
O Amor é a base e o fundamento do cristão;
sem amor não há cristão, nem cristianismo.

- O amor fundado em Cristo supera as divergências, anula as distâncias,
elimina o egoísmo, as rivalidades, as discórdias.
- Esse amor dá aquela fecundidade apostólica,
que Jesus espera dos seus discípulos.
Só quem vive no amor pode levar ao mundo o fruto precioso do Amor.

* As nossas comunidades são, realmente, cartazes vivos que anunciam o amor,
ou são espaços de conflito, de divisão, de luta pelos próprios interesses,
de realização de projetos egoístas?

+ Concluamos com uma verdade muito consoladora:
- Deus é AMOR...
- SOMOS AMADOS por ele...
- ELE nos convida a PERMANECER NO SEU AMOR,
"amando-nos uns aos outros, como ele nos amou!"
Pois, "Onde existe o amor e a caridade, Deus aí está!"

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

DOMINGO 6 del Tiempo de Pascua

San Juan Apóstol y Evangelista centra su Evangelio y sus cartas en el tema del Amor. Y termina convenciéndonos de que el Amor de Dios y el amor a Dios son la misma cosa. En efecto, en la narración que nos brinda San Juan del discurso que Jesús hace a sus Apóstoles durante la Ultima Cena, la noche anterior a su muerte, el Evangelista hace un maravilloso recuento de este tema tan importante. El Evangelio de hoy nos trae parte de ese discurso tan profundo y significativo (Jn 15, 9-17).
Las palabras de Jesús en ese conmovedor momento hay que revisarlas línea a línea. Parece como si constantemente estuviera repitiendo lo mismo, pero cada línea tiene su matiz y su significado especial.
“Permanezcan en mi Amor. Si cumplen mis mandamientos permanecen en mi Amor, lo mismo que Yo cumplo los mandamientos de mi Padre y permanezco en su Amor” (Jn. 15, 9-10). Amar a Dios y permanecer en su Amor es hacer lo que El nos pide. La palabra “mandamientos” no se refiere sólo a los que conocemos como los 10 Mandamientos, sino a “todo” lo que Dios desea de nosotros. Es el caso entre Dios Padre y Dios Hijo: éste hace lo que el Padre quiere y es así como permanece amando al Padre.
Quiere decir que nosotros permanecemos amando a Dios si actuamos de la misma manera: haciendo lo que Dios desea de nosotros. Si nos fijamos bien, los amores humanos funcionan de la misma manera: el enamorado hace lo que la enamorada desea y viceversa; uno busca complacer al otro. Amar a Dios es, entonces, también complacer a Dios ... en todo.
“Les he dicho esto para que mi alegría esté en ustedes y su alegría sea plena” (Jn. 15, 11). La verdadera felicidad está en permanecer amando a Dios, cumpliendo los deseos de Dios y no los propios deseos. Así nuestro gozo será “pleno”. Las alegrías humanas son pasajeras, efímeras, incompletas, insuficientes. Pero ... ¡nos aferramos tanto a ellas! Si nos convenciéramos realmente de estas palabras del Señor sobre la verdadera alegría, nuestra felicidad comenzaría aquí en la tierra y, además, continuaría para siempre en la eternidad.
También toca San Juan el tema del amor en sus cartas. En el Segunda Lectura de hoy (1ª Jn. 4, 7-10) tenemos un trozo de su Primera Carta. Y es alentador y agradable ver en ella planteamientos similares a los que nos da en el Evangelio.
“Este en mi mandamiento: que se amen los unos a los otros como Yo los he amado” (Jn. 15, 12). “Amémonos los unos a los otros, porque el Amor viene de Dios. Todo el que ama conoce a Dios. El que no ama no conoce a Dios, porque Dios es Amor ... El Amor consiste en esto: no en que nosotros hayamos amado a Dios, sino que El nos amó primero” (1ª Jn.4, 7-8 y 10).
El Amor viene de Dios. Es decir: no podemos amar por nosotros mismos, sino que Dios nos capacita para amar. Es más: es Dios Quien ama a través de nosotros. El que ama -el que ama de verdad- no con un amor egoísta, sino con un amor generoso y oblativo por el que se busca el bienestar del ser amado y no el propio, ése que ama así, ama así porque conoce a Dios. El que ama egoístamente, pensando en sí mismo, en realidad no ama; y no ama porque no conoce a Dios, porque no ama a Dios, porque no complace a Dios, sino que se complace a sí mismo.
"Nadie tiene amor más grande a sus amigos, que el que da la vida por ellos” (Jn. 15, 13). El verdadero amor, ese Amor que viene de Dios, con el que podemos amar nosotros, amando como Dios quiere que amemos, puede llegar a la oblación total, a la entrega total de la vida por el ser amado. Y no se trata solamente, ni principalmente, de llegar a la muerte física por el otro, como hizo Jesús por nosotros y como hizo, por ejemplo, un San Maximiliano Kolbe.
Se trata de la oblación de todo lo que consideramos como propio, como nuestros deseos, como nuestras inclinaciones, etc., para optar por los deseos del ser amado. En este caso, para seguir el orden que nos propone San Juan: dejar todos lo deseos nuestros por los deseos de Dios.
Esa oblación es un constante morir a nosotros mismos, al ir dejando lo que consideramos nuestro, para irnos entregando a Dios y a sus deseos y designios. Esa oblación es dar la vida por Dios. Así, si fuera necesario y nos llegara el momento, estamos ya preparados para ofrecer aún nuestra vida física, como lo hizo Cristo y como lo han hecho los santos mártires.
“El Padre les concederá todo lo que le pidan en mi nombre” (Jn. 15, 16). Queda claro que Cristo es nuestro mediador ante el Padre. Pero ... ¿concede el Padre “todo” lo que le pedimos? Para comprender bien esta promesa debemos revisar las lecturas del domingo pasado.
“Si permanecen en Mí y mis palabras permanecen en ustedes, pidan lo que quieran y se les concederá” (Jn. 15, 7). “Puesto que cumplimos los mandamientos de Dios y hacemos lo que le agrada, ciertamente obtendremos de El todo lo que le pidamos”. (1ª Jn. 3, 22-23).
Notemos aquí lo que parecen ser condiciones para que Dios nuestro Padre nos complazca en lo que le pidamos: cumplir sus mandamientos, permanecer unidos a El, vivir su Palabra, etc.
Realmente, aunque así lo parezca, no es que Dios nos ponga condiciones, sino sucede que, al estar unidos a Dios, a su Voluntad, a su Palabra, sabremos entonces qué pedirle, pues al estar unidos a El, sabremos pedirle precisamente lo que El desea darnos: aquello que nos conviene para nuestra salvación.
Esto es importante, pues mucho se abusa de una palabra del Señor relacionada con las peticiones en la oración: “Pidan y se les dará”. Y en esto se apoyan muchos para pedir y pedir, y luego tal vez terminar frustrados, pues Dios no responde a los pedidos. ¿Por qué sucede esto?
Porque casi siempre se corta esta frase y se deja fuera el complemento final: “Vuestro Padre que está en los cielos dará cosas buenas a los que se las pidan” (Mt. 7, 7-11). Sucede que quien está en unión con Dios sabe pedir esas “cosas buenas” de que nos habla el Señor y no aquellas cosas que simplemente se nos antojan como necesarias y buenas, sin que realmente lo sean.
A la luz de todas estas enseñanzas de San Juan cabe preguntarse: ¿es lo mismo Amor de Dios que amor a Dios? Según San Juan son la misma cosa, pero el primero es el origen y el segundo es la consecuencia. No hay amor a Dios, si primero no hay Amor de Dios.
El Amor consiste en que es Dios Quien ama. El amor a Dios por nuestra cuenta y esfuerzo es sencillamente imposible. También es imposible el amor verdadero para con los demás, si no es Dios Quien ama en nosotros.
La Primera Lectura (Hech. 10, 25-26; 34-35; 44-48) nos trae un trozo importante de los sucesos al comienzo de la Iglesia: para sorpresa de los seguidores de Cristo, Dios Espíritu Santo comienza a derramarse también entre los gentiles, es decir, entre los que no eran judíos.
Para comprender mejor este pasaje que nos trae la Liturgia de hoy, vale la pena leer el texto completo, es decir todo el Capítulo 10 del Libro de los Hechos de los Apóstoles.
Hay que ubicarse en la situación de los primeros cristianos: ellos creían que Cristo, judío de raza, había venido para ellos, que efectivamente eran el Pueblo escogido de Dios.
Pero, como Dios es impredecible, les da esta sorpresa: los no judíos comienzan a recibir el Espíritu Santo de la misma manera y con las mismas manifestaciones que se daban entre los judíos.
Dios borra toda raza, creencia, nacionalidad, y se revela –como ha seguido haciéndolo- a quien quiere, como quiere y cuando quiere.
A San Pablo lo sorprendió cuando lo detuvo, tumbándolo de un caballo mientras se dirigía a Damasco a perseguir y asesinar cristianos, pues se oponían a las tradiciones judías que él guardaba con celo.
Con Cornelio fue diferente. Nos dice el texto sagrado que este militar “era de los que temen a Dios, daba muchas limosnas al pueblo y oraba constantemente”. Sugiere la descripción que se nos da de este buen hombre que Cornelio, a pesar de no ser judío creía en el Dios Unico de los judíos.
Pero no tan sólo creía, sino que oraba constantemente. En efecto, en la revelación que Dios le hace a Cornelio por medio de una visión angélica, le reconoce que sus oraciones y sus limosnas “han llegado a la presencia de Dios”.
No es demasiado frecuente el que Dios haga lo de San Pablo. Sin embargo se siguen dando casos de esas gracias imprevistas, fuertes, espectaculares, como la que experimentó Saulo camino a Damasco.
Ahora bien, lo que sí es harto frecuente es que a los que temen a Dios y oran, Dios se les revele y los llene del Espíritu Santo, llevándolos a la Verdad plena, enrumbándolos en el Camino y comunicándoles la Vida que es Cristo, “Camino, Verdad y Vida”.
Por todas estas maravillas que Dios hizo al antiguo Pueblo de Israel, las que hizo a judíos y no-judíos al comienzo de la Iglesia y por las que sigue haciendo en medio de nosotros, el Salmo 97 canta al amor y lealtad de Dios, amor y lealtad que siempre han estado presentes, tanto en el Antiguo, como en el Nuevo Testamento, como en nuestros días.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Inácio de Antioquia (?-c. 110), bispo e mártir Carta aos Romanos, 4-8

«Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos»
Escrevo a todas as Igrejas e faço saber a todos que morria de bom grado por Deus se vós não me impedísseis. Suplico-vos, poupai-me a um bem-querer inoportuno. Deixai-me tornar-me pasto das feras; elas me ajudarão a alcançar a Deus. Sou o Seu fermento: moído pelos dentes dos animais selvagens tornar-me-ei no puro pão de Cristo. [...]Que me fariam as doçuras deste mundo e os impérios da terra? É mais belo morrer por Cristo Jesus do que reinar até aos confins do Universo. É a Ele que procuro, que morreu por nós; é a Ele que desejo, a Ele que ressuscitou por nós. Aproxima-se o momento em que darei à luz. Por mercê, meus irmãos, não me impeçais de nascer para a Vida. [...] Deixai-me abraçar a luz inteiramente pura. Quando tiver conseguido fazê-lo, serei verdadeiramente homem. Aceitai que eu imite a Paixão do meu Deus. [...]O meu desejo terrestre foi crucificado, e em mim já não há fogo para amar a matéria, mas uma água viva (Jo 4, 10;7, 38) que murmura e me segreda ao coração: «Vem para o pé do Pai». Já não posso saborear os alimentos perecíveis e as doçuras desta vida. É do pão de Deus que estou faminto, da carne de Jesus Cristo, filho de David; e, para bebida, quero o Seu sangue, que é o amor incorruptível. [...] Rezai pela minha vitória.

VI Domingo do Tempo Pascal

A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.A segunda leitura apresenta uma das mais profundas e completas definições de Deus: "Deus é amor". A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz, revela a grandeza do amor de Deus pelos homens. Ser "filho de Deus" e "conhecer a Deus", é deixar-se envolver por este dinamismo de amor e amar os irmãos.No Evangelho, Jesus define as coordenadas do "caminho" que os seus discípulos devem percorrer, ao longo da sua marcha pela história... Eles são os "amigos" a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. Através desse testemunho, concretiza-se o projecto salvador de Deus e nasce o Homem Novo.A primeira leitura afirma que essa salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens e mulheres, sem excepção. Para Deus, o que é decisivo não é a pertença a uma raça ou a um determinado grupo social, mas sim a disponibilidade para acolher a oferta que ele faz.