quinta-feira, 7 de maio de 2009

V Domingo do Tempo Pascal (Pe Carlo)

As imagens da videira e dos ramos, do agricultor e seu trabalho, das uvas e sua abundância, ressoam nos lábios de Jesus, como emblema de um dos últimos ensinamentos, entregue aos discípulos durante a última ceia. Este é um elemento que não podemos descuidar; o contexto da Última Ceia nos permitirá entender o sentido profundo das palavras de Jesus.
Vejamos antes os pressupostos culturais.
Nos usos do médio-oriente, inclusive entre aos hebreus, a última refeição representava o momento mais importante da relação entre um pai e seus filhos, entre a família que o pai estava prestes a deixar e a descendência que viria para dar continuidade à família. Um exemplo evidente se encontra em Gen. 27: Isaac sabe que estão findando seus dias e que precisa deixar sua herança aos filhos. Para que isto tenha efeito público e legal o faz através de uma refeição e pede, para tanto, que Esaú vá ao campo caçar alguma presa. O ato de partilhar o alimento, o último alimento, trazia um duplo sentido. O primeiro era de caráter definitório, no sentido de que estabelecia definitivamente o estado de fato do ponto da morte; indicava, por exemplo, que aquela situação -bens, relações...- devia ser mantida porque correspondia à vontade do pai. Por segundo, a última refeição tinha também uma perspectiva perpetuante, isto é: projetava a situação fixada para um futuro, com o intento de ligar o passado com o advir. Este ato era simbolicamente representado pela comida “do pai” (leia-se: “tudo o que deu sustento ao dia-dia do pai”) que se faz presente, passa, na vida e no sangue do filho. Esta ligação entre presente, passado e futuro era essencial para os antigos e, logo, para entender o gesto de Jesus.
Como Isaac, Jesus também sabia que seus dias estavam contados e precisava deixar aos seus a sua herança, que ligaria o passado com o futuro dos discípulos. Assim como para um ancião oriental entregar aos filhos a sua herança significava entregar-lhes sua vida, Jesus se colocava diante dos seus e lhes entregava o que era mais valioso pala Ele, o que havia dado sentido à sua existência. Saibamos então receber como um dom precioso o que Jesus quer dizer-nos hoje, com os sentimentos de quem está ouvindo aquele último, acalorado apelo de Jesus que visa a vida e a felicidade do homem. A imagem da videira foi então usada por Jesus a fim de definir e perpetuar sua herança nos discípulos. Porque esta imagem? Qual o conteúdo que trazia consigo?
O Antigo Testamento usava a imagem da videira para indicar o povo de Israel: «Trouxeste uma videira do Egito» (Sal. 80,8) e para simbolizar a atenta relação de Deus com o seu povo. Profetas como Isaías (5,7s), Ezequiel (15,1s), Oséias (10,1s) haviam usado a figura da videira e da vinha para indicar Israel e o trabalho paciente e cuidadoso de Deus para com seu povo. A videira e a vinha eram a imagem das esperanças de Deus, o qual “plantou” um projeto de salvação, de felicidade, no “deserto” da vida dos homens. Eram imagem de um Deus que cuidou deste projeto com carinho, regou, cercou a sua vinha a fim de que pudesse ser oferecido a todos o seu fruto: a alegria de viver, o «vinho que alegra o coração» (Sal. 104,12). Contudo as opções que Israel fez em sua história não facilitaram o projeto de Deus; a presunção, o poder, as estruturas antepostas ao valor do homem, o moralismo dos bem-pensantes haviam ofuscado o que deveria transparecer, ou seja, a felicidade de estar com Deus e a alegria que possui aquele que confia na Sua palavra. Diante disto, Jesus se apresenta então como a videira: a videira “verdadeira”, como o Pai a deseja. A videira autêntica plantada por Deus na existência dos homens.
«Eu sou a videira» -disse- que com certeza dará o fruto: a alegria e a fraternidade que o vinho simboliza, o aspecto agradável da vida que tanto nos falta ainda hoje. Cabe, contudo recordar um aspecto muito importante, o aspecto “sacrifical” da vida de Jesus, tão fortemente expresso na última ceia. A imagem do vinho dado a beber é fascinante para um hebreu que chamava o vinho: «sangue da videira» (cfr. Gen. 49,11).
Creio que seja obsoleto qualquer comentário que pretenda explicar o sentimento de Jesus quando se identifica com a videira!
Na Mesopotâmia a videira era chamada “Erva da vida”. A árvore cósmica da qual provém a vida é representada em baixo-relevos da época como uma videira. Ainda hoje, nos mercados das ruelas orientais são vendidas folhas de videira para preparar alimentos; este uso não é somente um gosto culinário, mas nasce de um sentido religioso. Sendo assim, entende-se melhor a motivação pela qual Jesus acrescentou que Ele é a videira «verdadeira», aquela que tem condições “verdadeiras”, reais, de proporcionar a vida assim como o homem a desejou desde sempre. É, logo, uma oferta de vida que nasce da entrega de Sua própria vida, como uma herança “verdadeira”. Não podemos esquecer que o contexto da última ceia é também um contexto de Eucaristia, de alimento que dá a vida.
Ora, o fruto, que Jesus garante a todos os homens, tem o Senhor como origem, com certeza, mas não alcança a humanidade inteira prescindindo dos sarmentos. Não se dá uma videira sem os seus ramos, pois nenhum cacho de uva nasce diretamente do tronco. Destarte, como o Pai não quis intervir no mundo prescindindo da participação do homem, como não quis entrar diretamente na história humana sem o consentimento generoso de uma Mulher que se oferecia em nome de todos os homens, analogamente Jesus não quis mudar o estilo da história da salvação. Estamos aqui no auge da narração simbólica de Jesus: para que o fruto que Ele pode oferecer alcance cada homem, o Senhor não quer prescindir dos seus discípulos. A estes, caberá a grande responsabilidade de transformar em fruto a força da vida e a alegria que Jesus tem para oferecer. A eles caberá a incumbência de visibilizar e tornar acessível a todos os que o quiserem, o vinho que tem o gosto da fraternidade. O discípulo, assim como o sarmento, é a extensão da vida que está em Jesus, é o lugar onde todos podem encontrar a alegria que a alma esmorecida deseja.
Em que consiste, então a “vida” que está em Jesus e que Ele quis deixar como herança, para que fosse perpetuada?
A “vida” que deu sentido à existência de Jesus se encontra na força de acreditar que o amor do Pai triunfará sobre as angustias, as injustiças, a reclusão na qual precipita o coração do homem que não encontra o sentido do existir. É a força de confiar não obstante tudo, a força de amar não obstante tudo, a força de ver a beleza profunda que está no homem não obstante tudo... É a força de dar a própria vida para isso, «Pois quem der a vida por minha causa, esse a guardará» (Lc. 9,24). É esta, a vida que, em Jesus, já superou a morte e também em nós a vencerá, porque o Pai não decepciona, nunca. O discípulo traz consigo esta mesma Vida porque, ouvindo a Palavra, acreditando como Jesus acreditou, seu coração se configura progressivamente ao coração Dele; seus atos manifestam o agir de Jesus, seu semblante demonstra a felicidade existencial, mesmo no sofrimento. «Não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim» escrevia Paulo aos Gálatas (2,20). Como ele, o discípulo é portador de algo que se pode perceber, mas não definir, porque o transcende: é portador do fruto da presença de Cristo que age Nele assim como a videira age nos sarmentos.
A figura indica que há uma relação entre a videira os ramos; diz-nos também que corre uma seiva entre estes. Provavelmente na época de Jesus não se sabia o porquê nem como a seiva chega aos ramos; hoje sabemos que é por capilaridade e isto também é significativo: se a seiva chega é somente porque os canais são sutis como “cabelos”, se fossem maiores não conseguiria. Bem no fundo é com estas características que se reconhece a presença de Cristo que age nos discípulos, sutilmente, imperceptivelmente. Esta dinâmica nos ajuda a compreender também a insistência de Jesus o qual recomenda, usando sete vezes a mesma expressão, que o discípulo “permaneça”, que fique, que acredite que o resultado virá, mesmo se de imediato isto não pareça. As coisas de Deus não acontecem de repente, por canais largos demais, mas sutis, diminutos, discretos. De fato as coisas de Deus não acontecem de repente, por canais largos demais, mas sutis, diminutos, discretos. Se o discípulo não permanecer, se quiser ver imediatamente o resultado, se desistir procurando outro caminho que aparenta dar resultado mais imediato, então será somente um pâmpano, um ramo sem frutos, só cheio de folhas. Um bom agricultor sabe muito bem reconhecer um sarmento de um pâmpano; é um fato esquisito, mas o segundo geralmente se apresenta com mais vigor, é mais verde, todavia é estéril. Mesmo que as aparências digam o contrário para um ignorante, o agricultor experto sabe que a aparência não corresponde à substância do ramo e por isto precisa que seja retirado. Deste modo, em relação ao pâmpano, Jesus retoma a pergunta retórica de Ezequiel: «Toma-se dele (do pâmpano) madeira para fazer alguma obra? Ou toma-se dele alguma estaca, para que se lhe pendure algum objeto? Eis que é lançado no fogo, para ser consumido» (Ez. 15,3-4). Este pâmpano somente engana o ingênuo; não consegue dar resposta suficiente à alma do homem que procura a felicidade, o “vinho” de que ele precisa para viver.
Para que possamos entregar às pessoas os frutos da videira, os autênticos frutos que podem saciar a sede de felicidade, permitamos ao agricultor que pode, que retire, que corte em nós o que engana e não produz; não resistamos à sua mão amorosa e sábia. Este é amor-sacrifício, análogo ao sangue de Jesus que nos disse naquela ocasião: «fazei isto…».

DOMINGO V DE PASCUA (JOSÉ LLIGADAS)

-La memoria de los primeros cristianos
¡Cuán importante y estimulante es, para nosotros, el recuerdo de los primeros cristianos, de la primera comunidad, de aquéllos que pusieron en marcha este movimiento de seguidores de Jesús en el que estamos nosotros! Este tiempo de Pascua, estos cincuenta días de fiesta en honor del Señor resucitado, es ciertamente un tiempo que invita especialmente a este recuerdo: ¿qué mejor manera de celebrar la Pascua que ver y celebrar los frutos que ha dado la resurrección de Jesús? Porque aquellos primeros cristianos, aquellos hombres y mujeres que llenos de ilusión empezaron a vivir la vida nueva de Jesús, son el gran fruto, el primer fruto de aquel árbol que Jesús plantó y regó con su sangre.
Por eso, porque este tiempo de Pascua es el tiempo que más invita a contemplar el camino de la primera comunidad cristiana, nosotros, estos domingos, en lugar de leer en la primera lectura -como hacemos el resto del año- los libros del Antiguo Testamento, leemos el libro de los Hechos de los Apóstoles, el libro que narra aquellos primeros pasos de la Iglesia.
-
Pablo y Bernabé:
Hoy, la lectura de los Hechos de los Apóstoles, la primera lectura que hemos hecho en nuestra celebración, nos ha puesto ante los ojos la figura de un gran hombre, un gran cristiano, un gran apóstol. Se trata de Saulo, el apóstol que conocemos con el nombre de Pablo. Y a su lado, otra gran figura, aunque quizá no tan conocida: el apóstol Bernabé.
La lectura nos ha narrado como Saulo, Pablo, llegó a Jerusalén después de haber descubierto, en Damasco, el camino de Jesús y de haberse adherido a él con toda su alma.
Pablo, fariseo convencido, tenía muy claro que el movimiento que Jesús había iniciado y que sus seguidores continuaban, era algo que iba contra la ley y la religión de Israel y por tanto tenía que ser destruido. Y por eso había dedicado todos los esfuerzos a esto: liquidar el cristianismo naciente.
Pero llegó un día en que todo le cambió, todo se le invirtió. Llegó el día en el que Jesús se le puso delante, y tuvo la evidencia de que precisamente aquel camino que él perseguía era el camino que le podía dar la vida, el camino que Dios había prometido a su pueblo desde siempre. Y Pablo se dejó cambiar, y se lanzó desde entonces, con todo el empuje de su corazón, a dar a conocer aquello mismo que él había descubierto. ¡Y con qué fuerza lo hizo! Su vida fue desde entonces un recorrer el mundo para hacer llegar a todas partes aquella vida que le había transformado. Hasta aquí, hasta Tarragona llegó, posiblemente.
En la lectura hemos escuchado como, a su llegada a Jerusalén, los cristianos no se fiaban de él y le rehuían. Realmente, tenían motivos para no fiarse de él. Pero allí, Pablo encontró a alguien que fue capaz de acercársele, y darse cuenta de que en el cambio de Pablo había la fuerza del Espíritu. Gracias a Bernabé, la comunidad y los apóstoles aceptaron a aquel creyente nuevo y fogoso. Y Pablo y Bernabé serán, a partir de aquel momento, la punta de lanza que hará presente el Evangelio más allá del reducto de Israel, y hará que la Buena Noticia de Jesús llegue a todas partes.
-Empaparse de aquella historia y agradecerla a Dios
Este tiempo de Pascua es, sin duda, un buen momento para empaparse de la entrega, el empuje y el entusiasmo de aquella primera generación de cristianos. Los hombres y mujeres como Pablo y Bernabé, como Pedro y Juan, como Santiago, como Esteban y Felipe, como Silas, como Lidia (la primera cristiana europea de quien conocemos el nombre: una mujer). Podría ser una buena ocasión aprovechar estas semanas pascuales para leer atentamente bien el libro de los Hechos de los Apóstoles y respirar aquella vida tan plena, aquella fuerza tan capaz de superarlo todo y de pasar por todo gracias al Espíritu de Jesús que les movía y que sentían tan profundamente en su interior.
Vale la pena empaparse de todo eso y, al mismo tiempo, dar gracias a Dios. Porque es por medio de toda esa gente que nosotros hemos llegado a ser cristianos.
-El fundamento de todo: la unión profunda con Jesús
Y es éste también un buen momento para preguntarnos qué vivían aquellos primeros cristianos en su interior, cómo experimentaban esta fuerza y este empuje tan grandes. Y a buen seguro que la respuesta es bien sencilla: las palabras que Jesús nos ha dicho hoy en el evangelio. "Yo soy la vid, vosotros los sarmientos, el que permanece en mí y yo en él, ése da fruto abundante; porque sin mí no podéis hacer nada". La experiencia profunda de la unión con Jesús, de pertenecerle, de participar de su vida, es lo que hizo posible el nacimiento de aquella primera comunidad de creyentes, capaces de tener toda su existencia transformada según Jesús.
Para ellos también, este momento de cada domingo, alrededor de la mesa de la palabra y de la Eucaristía, era un momento culminante: el momento en que se hacía posible y palpable la unión con Jesús que vivían cada día. Que, como lo era para ellos, lo sea también para todos nosotros.

V Domingo da Páscoa

"Permanecei em mim"

A Liturgia de hoje nos fala de uma Virtude
muito importante para uma comunidade e
muito desejada por Deus: a UNIDADE.
Saber "permanecer" em comunhão de vida
com Cristo e com a comunidade.

Na 1a Leitura, vemos o exemplo de São Paulo. (At 9,26-31)

Três anos após a sua conversão, Paulo vai a Jerusalém
para se encontrar com Pedro e se integrar com a Comunidade.
Lá encontrou um clima de desconfiança, por ter sido ele perseguidor.
Apesar disso, não se decepcionou, nem se afastou da comunidade,
pelo contrário, "permaneceu" unido a Cristo e à Comunidade.
Cristianismo não é só um encontro pessoal com Jesus Cristo,
mas também uma experiência de partilha da fé e do amor com os irmãos.

* Quem são os "Paulos", hoje?

- NÓS também, muitas vezes, podemos encontrar dificuldade
para permanecer em comunhão com os irmãos de nossa comunidade:
- Diante das contrariedades, somos tentados a abandonar tudo…
- Nenhum motivo nos deve levar a renunciar à unidade…

- Quantas pessoas são vistas com reservas ou desconfiança na Comunidade
e não encontram um "Barnabé" que acredite nelas!
- Sabemos acolhê-las com alegria e compreensão?

Na 2a Leitura, São João destaca que o Amor autêntico se manifesta em ações.
É sinal seguro que o Espírito de Cristo permanece em nós. (1Jo, 3,18-24)

No Evangelho, Jesus afirma: "Eu SOU a Videira Verdadeira". (Jo 15,1-8)
Essas palavras, numa ceia de despedida representam o seu "Testamento".

- Na Bíblia, a imagem da "Vinha" é muito freqüente:
Israel era considerado uma vinha plantada pelo próprio Deus,
mas que não produziu os frutos esperados.
E Deus, o vinhateiro, foi obrigado a abandoná-la, permitiu que fosse destruída…

- JESUS é a "Videira verdadeira", capaz de produzir frutos
que Israel não produziu.

Jesus é o tronco, nós somos os ramos e o Pai é o Agricultor.
Ele cuida da videira, poda os ramos para produzirem mais.
Os ramos secos ele corta e joga no fogo.

Para dar FRUTOS, os "Ramos" precisam de DUAS COISAS:




+ da Seiva da Videira, que é Cristo, pois "sem mim nada podeis fazer".
O texto fala 8 vezes em "permanecer em Cristo" e 7 vezes em "dar frutos".
Se não "permanecermos" unidos a Cristo, recebendo essa seiva,
nos tornaremos ramos secos e estéreis, que serão cortados e excluídos...

* Poderão ser eficazes os nossos trabalhos pastorais,
sem a seiva dessa videira e o contato com Jesus, através da oração?

+ da Poda : Quem não viu já a poda de um parreiral?...
As gotas até parecem lágrimas chorando de dor pela poda... dolorosa...
mas necessária... "para dar mais fruto".
- Sem a poda, poderá ter muita folha e pouco fruto...

* Aceitamos as podas?

Quem são as tesouras?

- Deus, como trabalhador da vinha, se encarrega de fazer a poda.
A sua Palavra põe às claras as nossas limitações e falhas…
e PODA nosso egoísmo, o orgulho, a vaidade, a falsidade, a ganância...
- As pessoas afastadas: com críticas duras e ásperas contra a Igreja…
* Não poderiam se tornar uma poda salutar, ainda que muito dolorosa?
- As pessoas participantes: por motivos pessoais, também podem "podar"...
* Sabemos aceitar com humildade e tranqüilidade?
- Familiares: "Gostaria de atuar, mas o marido (ou esposa...) não deixa..."

+ Poderíamos resumir a mensagem de hoje em três Palavras:

Um Apelo: "Produzir frutos…"

Uma Condição: "Permanecer unido a ele". Para isso, precisa:

- Gastar tempo com ele. Nenhum trabalho, mesmo pastoral, justifica
o abandono do encontro pessoal com Cristo, na Oração.
Jesus nos adverte: "Sem mim NADA podeis fazer".
Devemos antes falar com Deus... para depois falar de Deus...

- Alimentar a nossa espiritualidade com esta "seiva divina",
que é a graça de Deus, na escuta da Palavra, na prática sacramental...

- Uma Advertência: Cristão que não "permanece" com ele não dá frutos.
Tornar-se-á então um "galho seco" que será cortado e jogado ao fogo...

Manifestemos o nosso desejo de "permanecer" sempre unidos a Cristo.
Só unidos a ele, teremos acesso à vida verdadeira.

(Dia das mães): Alguém que marcou nossas vidas, porque soube permanecer
profundamente unida no amor a seus filhos...
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

Domingo 5 de Pascua

El Evangelio de hoy nos trae estas palabras: Vid y ramas. Poda y fruto. Quema y gloria. Palabras que resumen y describen esa bellísima parábola de Jesús: “Yo soy la vid y ustedes las ramas” (Jn. 15, 1-8).
La vid es la planta de la uva, una enredadera, con muchas ramas ... y también con muchos ramos de uvas, si es que esa vid da buen fruto.
¿Cómo dar buen fruto? Jesús nos lo explica muy claramente: “quien permanece en Mí y Yo en él, ése da fruto abundante, porque sin Mí nada pueden hacer”. Significa que debemos estar unidos al Señor, como la rama al tallo de la vid.
Es evidente, incluso para los que no sabemos de agricultura ni de viñedos, que si una rama se separa del tallo de la planta, ¡por supuesto! no puede dar fruto, pero además de eso, pierde toda alimentación, termina por secarse y morir.
Es lo que le sucede a cualquiera de nosotros que pretenda marchar de nuestra cuenta por esta vida terrena que -creámoslo o no, querámoslo o no- nos lleva irremisiblemente a la vida en la eternidad. Y esa vida en la eternidad será de Vida y de gloria o será de muerte y de condenación, según hayamos permanecido unidos o no al tallo de la vid, que es Jesucristo.
En efecto, nos dice esto el Señor en este Evangelio: “Al que no permanece en Mí se le echa fuera, como a la rama, y se seca; luego lo recogen, lo arrojan al fuego y arde”. Palabras fuertes, pero reales, indicativas de qué espera a quienes se separan de Jesús. Indicativas de una de las opciones que tenemos para la eternidad: el Infierno.
Es una de las citas del mismo Jesús sobre el Infierno, ese lugar de castigo eterno para todo aquél que pretenda vivir separado del tallo divino que es Cristo, Quien por nuestra unión con El nos comunica su gracia y nos otorga la salvación eterna.
El Infierno, entonces, es la opción que tenemos que evitar. Para evitarla, pero -sobre todo- para llegar a la opción para la que realmente hemos sido creados por Dios, que es la gloria del Cielo, Jesús nos da a lo largo de su Evangelio muchas parábolas y muchas instrucciones. El estar unidos a El es una de muchas.
¿Cómo estamos unidos a Jesús? San Juan nos explica esto en la Segunda Lectura: ”Quien cumple sus mandamientos permanece en Dios y Dios en él. En esto conocemos que El permanece en nosotros” (Jn. 3, 18-24).
Cumplir los mandamientos de Dios es hacer en todo la Voluntad Divina. En esto consiste la unión entre Dios y nosotros: en que hacemos lo que El desea y no lo que nosotros deseamos. Y lo que El desea para nosotros es nuestro máximo bien.
San Juan nos advierte en esta carta de que no podemos “amar sólo de palabra, sino de verdad y con obras”. “Obras son amores y no buenas razones”, dice el adagio popular. Y ¿cuáles son las obras?
Bien claramente había dejado Cristo expresado lo que son las obras: “No todo el que me dice ‘Señor, Señor’ entrará en el Reino de los Cielos, sino el que hace la Voluntad de mi Padre del Cielo” (Mt. 7, 21.) Las obras, entonces, es hacer la Voluntad de Dios.
Orar es necesario, muy necesario. Decir “Señor, Señor” es importante, muy importante. Pero esa oración –si es verdadera, si es sincera- nos lleva con toda seguridad a conformar cada vez más nuestra voluntad con la de Dios, hasta que llegue un momento en que no haya separación entre la Voluntad Divina y la nuestra, porque en todo hemos asimilado la nuestra a la de Dios.
A esa “unión de voluntades” se refiere San Juan cuando nos dice en su carta que “si nuestra conciencia no nos remuerde es porque nuestra confianza en Dios es total”. ¡Claro! Cuando lleguemos de veras a confiar totalmente en Dios y en su providencia para nosotros ¿qué nos va a reprochar nuestra conciencia? Nada, pues ya vivimos en Dios. Pero para llegar a eso hace falta mucha oración, muchas purificaciones de nuestros pecados, muchos actos de entrega a la Voluntad de Dios.
No creamos que a esto se llegue de una vez. El camino es largo, angosto y escarpado. Es un programa de santidad para toda nuestra vida. Y ese programa comienza cuando damos el “sí” definitivo, ese “sí” con el cual nos unimos como rama al tallo que es Cristo para ir recibiendo la savia de la gracia divina que nos va haciendo cada vez más como El quiere que seamos.
Así debemos permanecer: ramas unidas al tallo. Y no puede ser de otra manera, pues aunque queramos ser ramas “independientes”, no podemos, porque sin El “nada podemos hacer”. ¡Vana ilusión el desear ser ramas separadas del tallo de la vid!
Pero ¡cuántas veces no nos hemos sentido ramas sueltas que creemos poder dar fruto de nuestra cuenta! Si lo pensamos bien ¡qué tontos hemos sido al pretender tal cosa! ¿Quién ha visto una rama desprendida del tallo y con vida propia?
La Primera Lectura (Hech. 9, 26-31) nos refiere que las recién fundadas comunidades cristianas “progresaban en la fidelidad a Dios”. “Fidelidad” es otra manera de denominar al cumplimiento de la Voluntad Divina. Quien es fiel a Dios, cumple su Voluntad.
Y nos dice este libro de los Hechos de los Apóstoles, el cual nos va narrando en este tiempo pascual los sucesos del comienzo de la Iglesia, que adicionalmente esas comunidades “se iban multiplicando animadas por el Espíritu Santo”. Es decir, esa fidelidad a Dios por parte de los integrantes de las primeras comunidades cristianas iba haciendo crecer a la Iglesia que Cristo había fundado.
Buena lección para nosotros, Católicos del siglo 21, que hemos sido llamados a una “Nueva Evangelización”. ¿Cuál fue el secreto de la primera evangelización? La fidelidad a la Voluntad Divina por parte de los primeros cristianos.
Si imitáramos esa fidelidad a la Voluntad de Dios, el Espíritu Santo, que es el alma y el verdadero protagonista de la Evangelización, irá haciendo su labor de santificación y de multiplicación de los miembros de esta Iglesia de hoy, que tanto necesita fortalecerse, motivarse, purificarse, animarse, preservarse y aumentarse.
Hay otra idea que aparece por duplicado en el Evangelio y en la carta de San Juan: “Si permanecen en Mí y mis palabras permanecen en ustedes, pidan lo que quieran y se les concederá”, dice Jesús en el Evangelio. Y San Juan en su carta: “Puesto que cumplimos los mandamientos de Dios y hacemos lo que le agrada, ciertamente obtendremos de El todo lo que le pidamos”.
¿Qué significa esta seguridad que se nos da al pedir en la oración? Significa que la capacidad de intercesión del orante depende, ante todo, de la conformación de su voluntad con la de Dios.
Pero significa algo más: cuando una persona se encuentra en esta conformidad de voluntades –la propia con la divina- está unida de tal forma a Dios que no está pidiendo cosas tontas, inconvenientes o innecesarias, sino que es capaz de pedir aquéllas cosas que el Señor quiere otorgarle, la mayoría de ellas referentes a su santificación o a la santificación de otros.
El alma así unida a Dios en su voluntad, pide –como dice Cristo en su Evangelio- aquellas “cosas buenas que el Padre Celestial da a quienes se las pidan” (Mt. 7, 11).
¿Por qué a veces no recibimos lo que pedimos? “Piden y no reciben, porque piden mal”, nos responde el Apóstol Santiago en su Carta (St. 4, 2). Y San Pablo también insiste en esta idea de no pedir como se debe: “Nosotros no sabemos pedir como conviene” (Rm. 8, 26).
Por eso el Apóstol San Juan en otra carta suya, refiriéndose al mismo tema de la oración de petición escribe así: “Estamos plenamente seguros: si le pedimos algo conforme a su Voluntad, El nos escuchará” (1ª Jn. 5, 9).
Como con todas las cosas, también nuestra oración de petición debe siempre estar sujeta a la Voluntad de Dios, como rezamos en el Padre Nuestro y como rezaba Jesucristo: “No se haga mi voluntad sino la tuya, Padre” (Lc. 22, 42 - Mc. 14, 26).
Pero volvamos a la parábola de la vid y los sarmientos, de las ramas y el tallo, pues es muy rica, tiene muchas ideas. Nos dice Jesús también, que Dios nuestro Padre “es el viñador”, es decir, el que cuida esa vid. Y que “a la rama que no da fruto El la arranca, y a la que da fruto la poda para que dé más fruto”.
¿Qué significa esa “poda”? Jesús lo explica a continuación: “Ustedes ya están purificados por las palabras que les he dicho”. La poda se refiere a las purificaciones por las que debemos pasar los seres humanos para llegar a la Vida Eterna.
No debemos temer las manos de Quien hace la poda, pues sólo El sabe lo que verdaderamente conviene a cada una de sus ramas, que somos cada uno de nosotros sus hijos. A veces nos cuesta ver la mano de Dios en esas “podas”, en esas purificaciones, y no nos damos cuenta que son gracias.
¡Sí! El sufrimiento, las adversidades, las purificaciones son gracias, gracias muy especiales. Esos momentos de “poda” -aceptados en entrega a la Voluntad Divina- sirven para sacarnos fortalecidos, como se fortalece cada rama cuando es bien podada. Para ello debemos confiar en ese Viñador Divino, Dios nuestro Padre, que desea que demos más y mejor fruto.
La oración es medio indispensable para poder confiar en Dios durante esas etapas de poda:
Señor haz que pueda sentir, tu Amor en el sufrimiento, tu Presencia en la adversidad, Tu Luz en la oscuridad.
De nuestro sufrimiento, de nuestro dolor, de nuestra adversidad -aceptada con amor- saldrá fruto abundante. Y, como nos dice Jesús en esta parábola, con ese fruto daremos gloria a Dios y tendremos la Vida Eterna, porque “la gloria del Padre consiste en que den mucho fruto”. Que así sea.

V Domingo da Páscoa

A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.O Evangelho apresenta Jesus como "a verdadeira videira" que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é dele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo - o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.A segunda leitura define o ser cristão como "acreditar em Jesus" e "amar-nos uns aos outros como ele nos amou". São esses os "frutos" que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a "verdadeira videira". Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.