quinta-feira, 15 de maio de 2008

Domingo da Santíssima Trindade

A Festa que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de «um Deus em três pessoas»; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. Na primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-se: ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia. Na segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica «a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco» – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor. No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.
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