«Tu és verdadeiramente o Filho de Deus»
Quando tivermos suportado as longas horas da noite escura que domina os momentos de prova, quando tivermos feito o melhor que sabemos, [...] tenhamos a certeza de que, para o fim da noite, quando «a noite vai adiantada, e o dia está próximo» (Rom 13, 12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as ondas. Quando O virmos aparecer assim, ficaremos perturbados, até compreendermos claramente que é o Salvador que vem ao nosso encontro. Pensando ainda que vemos um fantasma, gritaremos de medo, mas Ele dir-nos-á imediatamente: «Tende confiança, sou Eu, não temais.»Talvez essas palavras de conforto façam surgir em nós um Pedro a caminho da perfeição, que desça da barca, seguro de ter escapado à prova que o abalava. Inicialmente, o seu desejo de se aproximar de Jesus permitir-lhe-á andar sobre as águas. Mas, tendo ele uma fé ainda pouco segura, estando ainda cheio de dúvidas, aperceber-se-á da «força do vento», terá medo e começará a afundar-se. Escapará porém a tal infortúnio, apelando para Jesus com um forte brado: «Senhor, salva-me!» E, mal este Pedro acabe de dizer «Senhor, Salva-me!», já o Verbo terá estendido a mão para o socorrer, agarrando-o quando ele começava a afundar-se, censurando-lhe a falta de fé e as dúvidas. Notemos, porém, que Ele não diz: «Incrédulo!», mas antes: «Homem de pouca fé!», e acrescenta: «Por que duvidaste?», ou seja: «Tinhas alguma fé, mas deixaste-te levar na direcção contrária.» E Jesus e Pedro voltarão a entrar para a barca, o vento acalmará e os outros discípulos, compreendendo os perigos a que escaparam, adorarão a Jesus dizendo: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus» – palavras que só os discípulos próximos de Jesus, os que se encontravam na barca, podem proferir.
Quando tivermos suportado as longas horas da noite escura que domina os momentos de prova, quando tivermos feito o melhor que sabemos, [...] tenhamos a certeza de que, para o fim da noite, quando «a noite vai adiantada, e o dia está próximo» (Rom 13, 12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as ondas. Quando O virmos aparecer assim, ficaremos perturbados, até compreendermos claramente que é o Salvador que vem ao nosso encontro. Pensando ainda que vemos um fantasma, gritaremos de medo, mas Ele dir-nos-á imediatamente: «Tende confiança, sou Eu, não temais.»Talvez essas palavras de conforto façam surgir em nós um Pedro a caminho da perfeição, que desça da barca, seguro de ter escapado à prova que o abalava. Inicialmente, o seu desejo de se aproximar de Jesus permitir-lhe-á andar sobre as águas. Mas, tendo ele uma fé ainda pouco segura, estando ainda cheio de dúvidas, aperceber-se-á da «força do vento», terá medo e começará a afundar-se. Escapará porém a tal infortúnio, apelando para Jesus com um forte brado: «Senhor, salva-me!» E, mal este Pedro acabe de dizer «Senhor, Salva-me!», já o Verbo terá estendido a mão para o socorrer, agarrando-o quando ele começava a afundar-se, censurando-lhe a falta de fé e as dúvidas. Notemos, porém, que Ele não diz: «Incrédulo!», mas antes: «Homem de pouca fé!», e acrescenta: «Por que duvidaste?», ou seja: «Tinhas alguma fé, mas deixaste-te levar na direcção contrária.» E Jesus e Pedro voltarão a entrar para a barca, o vento acalmará e os outros discípulos, compreendendo os perigos a que escaparam, adorarão a Jesus dizendo: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus» – palavras que só os discípulos próximos de Jesus, os que se encontravam na barca, podem proferir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário